Acordo entre patrões e empregados pode ser fechado ainda nesta semana

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Paranavaí (Sivapar), Edivaldo Cavalcante, a Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) pode ser fechada ainda esta semana. O documento estabelece os termos da relação entre patrões e empregados, apontando, por exemplo, de quanto deve ser o reajuste salarial e em quais dias as empresas podem funcionar.
Cavalcante disse que a maior parte da CCT já está definida. Ele citou como exemplo o índice do reajuste salarial, que ficou em 9%. Com isso, o piso dos trabalhadores passará de R$ 926 para aproximadamente R$ 1.010.
Na avaliação do presidente do Sivapar, o valor é apropriado tanto para os funcionários quanto para os empregadores.
Alguns pontos ainda precisam ser acertados. Entre os tópicos pendentes está a abertura dos supermercados em feriados, tanto nos que caem em dias de semana, quanto aos domingos. “Fizemos várias reuniões com os supermercadistas e estamos conversando com o Sindicato dos Empregados [no Comércio de Paranavaí – Sindoscom] para chegar a uma definição”, destacou Cavalcante.
Em relação à abertura do comércio no final do ano, os patrões defendem que seja no dia 5 de dezembro, quando está prevista a chegada do Papai Noel. O argumento deles é que nessa data muitas pessoas já terão recebido o salário e estarão com dinheiro para comprar nas lojas da cidade.
Segundo o presidente do Sivapar, as negociações com o Sindoscom têm transcorrido de forma pacífica e tranquila. “Concordamos que a Convenção Coletiva precisava ser modificada em alguns pontos e estamos fazendo isso”, afirmou.
Além de Paranavaí, o acordo entre os dois sindicatos tem validade para mais 31 cidades da região, por isso, é preciso considerar as características específicas de cada município antes da assinatura do documento.
Na tarde de ontem, tentamos conversar com a presidente do Sindoscom, Elizabete Madrona, mas não conseguimos contato. O objetivo era conhecer a avaliação feita pela entidade que representa os empregados em relação ao andamento das negociações.