Acusada de ofensas ao árbitro, diretora é suspensa por 80 dias

O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) julgou anteontem à noite os envolvidos nos acontecimentos relatados pelo árbitro David Herik Pinho quando do jogo entre o Atlético de Paranavaí e o Cascavel, dia 23 de abril, pelo Paranaense da 2ª Divisão.
O jogo da 1ª rodada da 2ª fase terminou no empate em 1×1, no Estádio Waldemiro Wagner, e os paranavaienses deixaram o campo reclamando do árbitro por conta do gol de empate do adversário, marcado aos 49 minutos do segundo tempo. Os atleticanos reclamaram de irregularidade no lance.
O árbitro relatou ofensas e ameaças que, segundo ele, partiram da presidente do Conselho Deliberativo, Maria Leila Lucas de Lima; do empresário André Izepon (André Astorga) e do jogador Yan. Também foi citado o próprio clube e ainda o delegado da partida, Valdinei Donizete Pereira, por “incorreção” em seu relatório.
A defesa dos paranavaienses foi feita pelo advogado Fernando Rocha Berestino. O Atlético de Paranavaí corria risco de perder mando de jogo, mas isso não vai acontecer.
Denunciado pelas agressões verbais praticadas por seus diretores e atleta, o clube foi absolvido. Porém, o clube foi multado em R$ 3 mil pela invasão de campo de seus torcedores. O advogado vai recorrer dessa multa.
A dirigente Maria Leila Lucas de Lima, acusada de ofensas verbais ao árbitro, foi punida com 80 dias de suspensão. Já André Astorga, acusado de invadir a área privativa dos vestiários, acompanhado de torcedores, foi suspenso por 40 dias.
Acusado de xingar o árbitro, o jogador Yan foi apenas advertido. Já o delegado da FPF, Valdinei Donizete Pereira, citado por uma irregularidade em seu relatório, foi suspenso por 30 dias. Pereira elogiou a conduta da torcida do Vermelhinho, quando o árbitro, em seu relatório, citou a invasão de torcedores.