Acusados responderão por duplo homicídio e estupro com morte
O relatório final da investigação sobre a morte do casal André Fernandes de Freitas Perez Silva (21 anos), e Gabriela Cerci Bernabe Ferreira, (25 anos), foi entregue ontem (23) para o Ministério Público (MP). Em 13 páginas a Polícia Civil sintetiza os fatos e provas que levaram à convicção da autoria e coautoria dos crimes. No total o inquérito tem pouco mais de 500 páginas.
O delegado Carlos Henrique Rossato Gomes (KIQ) conclui que os suspeitos deverão ir a Júri Popular. A acusação seria de duplo homicídio e por estupro com resultado de morte. Para cada um dos crimes a pena pode variar de 12 a 30 anos de reclusão. Vale ressaltar que elas são acumulativas.
O promotor responsável pelo caso irá analisar as informações do relatório. Ele definirá se os dois acusados (o que levou o autor e o que praticou) realmente irão a júri pelos crimes relatados pela Polícia Civil de Paranavaí.
EMBLEMÁTICO – Há seis anos exercendo a função de delegado, Rossato Gomes disse que esse foi o caso mais emblemático em que trabalhou. Ele informou que foram dias de tensão e sua equipe usou técnicas de investigações, além de recursos tecnológicos da Polícia Científica.
As investigações aconteceram em Paranavaí e em cidades da região. Os policiais chegaram a passar fome, sede, calor e foram privados de dormir, relata. “Tínhamos muitas dúvidas e vários caminhos a seguir. Tudo indicava a montagem da cena do crime. Porém, não podíamos descartar nenhuma hipótese. Tudo isso numa corrida contra o tempo”, disse o delegado.
PRIMEIRO ACUSADO – O delegado explicou que no início optou em falar para a imprensa somente a possibilidade de ter havido algo entre o casal. Dessa forma, analisa, houve um tempo para investigar sem que as partes envolvidas “apagassem os rastros”.
Para chegar até o primeiro suspeito (um rapaz que afirma não ter entrado no quarto) os policiais contaram com a colaboração dos funcionários do motel e com as imagens do circuito de segurança.
Foram mais de 240 horas de filmagens que mostraram a entrada e a saída do Fiat Palio Weekend dirigido pelo acusado. Durante as buscas os policiais trocaram tiros com esse suspeito. Neste dia ele conseguiu fugir após o carro dos policiais apresentar problemas elétricos. Até a tarde de ontem permanecia foragido.
DELAÇÃO – Rossato Gomes disse que depois de ser identificado e ter a prisão decretada, o principal suspeito fez a delação de Marcelo de Oliveira Choti (Turcão), 33 anos. Esse acusado foi preso dias depois do assassinato quando assaltava uma agência bancária no Distrito de Sumaré.
Todas as vezes que Turcão foi ouvido, negou o crime. Porém, não concordava em ceder material para realização de exames genéticos. Através de um copo descartável, utilizado por ele na prisão, houve o confronto do seu material com o retirado do corpo da advogada. O resultado foi positivo e desta forma ficou comprovada a autoria do crime e a violência sexual.
VIDA BANDIDA – Os dois acusados possuem fichas criminais. O primeiro suspeito nega ter participado do crime. A seu favor existem as imagens que comprovam que ele de fato não entrou no quarto. Porém, o Código Penal prevê sanções para pessoas que mesmo de forma indireta participam de crimes.
Já o homem identificado através dos exames genéticos tem mais de 70 anos de prisão para cumprir. Além disso, ainda possui vários processos em que ainda não foi sentenciado. Como ele fugiu recentemente do sistema penitenciário, todo o tempo que já cumpriu não servirá para contar em caso de remissão de pena.
Quando sair a sentença desse caso ela será somada às demais. Porém, no final ele só poderá permanecer preso pelo prazo de 30 anos. Esse é o período máximo que uma pessoa poder ficar presa no Brasil.
O delegado Carlos Henrique Rossato Gomes (KIQ) conclui que os suspeitos deverão ir a Júri Popular. A acusação seria de duplo homicídio e por estupro com resultado de morte. Para cada um dos crimes a pena pode variar de 12 a 30 anos de reclusão. Vale ressaltar que elas são acumulativas.
O promotor responsável pelo caso irá analisar as informações do relatório. Ele definirá se os dois acusados (o que levou o autor e o que praticou) realmente irão a júri pelos crimes relatados pela Polícia Civil de Paranavaí.
EMBLEMÁTICO – Há seis anos exercendo a função de delegado, Rossato Gomes disse que esse foi o caso mais emblemático em que trabalhou. Ele informou que foram dias de tensão e sua equipe usou técnicas de investigações, além de recursos tecnológicos da Polícia Científica.
As investigações aconteceram em Paranavaí e em cidades da região. Os policiais chegaram a passar fome, sede, calor e foram privados de dormir, relata. “Tínhamos muitas dúvidas e vários caminhos a seguir. Tudo indicava a montagem da cena do crime. Porém, não podíamos descartar nenhuma hipótese. Tudo isso numa corrida contra o tempo”, disse o delegado.
PRIMEIRO ACUSADO – O delegado explicou que no início optou em falar para a imprensa somente a possibilidade de ter havido algo entre o casal. Dessa forma, analisa, houve um tempo para investigar sem que as partes envolvidas “apagassem os rastros”.
Para chegar até o primeiro suspeito (um rapaz que afirma não ter entrado no quarto) os policiais contaram com a colaboração dos funcionários do motel e com as imagens do circuito de segurança.
Foram mais de 240 horas de filmagens que mostraram a entrada e a saída do Fiat Palio Weekend dirigido pelo acusado. Durante as buscas os policiais trocaram tiros com esse suspeito. Neste dia ele conseguiu fugir após o carro dos policiais apresentar problemas elétricos. Até a tarde de ontem permanecia foragido.
DELAÇÃO – Rossato Gomes disse que depois de ser identificado e ter a prisão decretada, o principal suspeito fez a delação de Marcelo de Oliveira Choti (Turcão), 33 anos. Esse acusado foi preso dias depois do assassinato quando assaltava uma agência bancária no Distrito de Sumaré.
Todas as vezes que Turcão foi ouvido, negou o crime. Porém, não concordava em ceder material para realização de exames genéticos. Através de um copo descartável, utilizado por ele na prisão, houve o confronto do seu material com o retirado do corpo da advogada. O resultado foi positivo e desta forma ficou comprovada a autoria do crime e a violência sexual.
VIDA BANDIDA – Os dois acusados possuem fichas criminais. O primeiro suspeito nega ter participado do crime. A seu favor existem as imagens que comprovam que ele de fato não entrou no quarto. Porém, o Código Penal prevê sanções para pessoas que mesmo de forma indireta participam de crimes.
Já o homem identificado através dos exames genéticos tem mais de 70 anos de prisão para cumprir. Além disso, ainda possui vários processos em que ainda não foi sentenciado. Como ele fugiu recentemente do sistema penitenciário, todo o tempo que já cumpriu não servirá para contar em caso de remissão de pena.
Quando sair a sentença desse caso ela será somada às demais. Porém, no final ele só poderá permanecer preso pelo prazo de 30 anos. Esse é o período máximo que uma pessoa poder ficar presa no Brasil.