Adiada a audiência judicial sobre eleições do Sindoscom
A audiência judicial que definiria a validade das eleições para a presidência do Sindicato dos Empregados no Comércio de Paranavaí (Sindoscom) estava agendada para ontem. Não ocorreu, e não há previsão de qual será a nova data.
O adiamento foi devido ao pedido do juiz da Vara do Trabalho, Kleber Ricardo Damaceno, de um parecer do Ministério Público (MP) sobre o processo. As informações foram encaminhadas e estão sendo avaliadas.
De acordo com Marcelo Fim, autor de uma das ações judiciais para investigar a acusação de fraude nas eleições, a audiência será remarcada assim que o MP se manifestar.
A primeira etapa do julgamento foi no dia 20 de abril. Na ocasião, o juiz da Vara do Trabalho propôs um acordo entre as partes envolvidas no processo, mas a sugestão foi recusada.
O caso chegou à instância judicial porque a chapa liderada por Marcelo Fim denunciou o que considerou como fraude eleitoral: as cédulas de votação teriam sido rasuradas para garantir a vitória da atual presidente do Sindoscom, Leila Vanda Aguiar.
O pleito ocorreu no dia 3 de fevereiro. Três urnas foram disponibilizadas para receber os votos dos empregados no comércio de Paranavaí e região. Uma ficou na sede do Sindoscom e as outras foram levadas até os trabalhadores sindicalizados.
O grupo de acusação argumenta que as cédulas foram rasuradas quando uma dessas urnas era levada de volta à sede do Sindoscom. Dias depois, um mandado judicial de busca e apreensão foi expedido, mas os papéis com os votos não foram encontrados.