Advogado acusado de integrar PCC é absolvido pela Justiça
“Pergunta-se: qual fato concreto é atribuído aos advogados que leve a crer que eles integrem ou integravam a organização criminosa Primeiro Comando da Capital? A interpretação decorre de meras ilações. Nenhuma conduta tida como criminosa foi individualizada”.
As palavras acima foram retiradas da sentença assinada pela juíza Sayonara Sedano, da 8ª Vara Criminal de Curitiba, absolvendo sumariamente o advogado Cesar Augusto Rossato Gomes. Ele havia sido acusado de fazer parte do PCC e, por isso, foi preso preventivamente no final do ano passado.
A prisão de Gomes durou 27 dias, até que a juíza responsável pelo caso expediu o mandado de soltura. No entendimento de Sayonara Sedano, ele não extrapolou os limites da advocacia, como a acusação afirmava. Apenas manteve vínculos profissionais com os clientes. “Desde quando advogar é crime?”, questionou a juíza.
Absolvido da acusação de fazer parte do PCC, Gomes voltou a advogar em Paranavaí, onde mantém um escritório na região central. Mas os resultados negativos não demoraram para aparecer: “Fui prejudicado profissionalmente. Perdi clientes que acharam que realmente tinha cometido crime”.
Ele explicou que atua na defesa de pessoas acusadas de diferentes tipos de crime. “Não quer dizer que eu tenha envolvimento”. De acordo com o advogado, trata-se apenas do exercício profissional, uma vez que “todo mundo tem direito a defesa”.
OPERAÇÃO – Em dezembro de 2015, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), formado por integrantes do Ministério Público do Estado do Paraná, da Polícia Civil e da Polícia Militar cumpriram mandados de prisão em diferentes municípios paranaenses.
O objetivo era identificar e prender pessoas que teriam ligação com o PCC. Advogados criminalistas foram incluídos na lista de acusados, entre eles, Cesar Augusto Rossato Gomes. Mais de 700 pessoas foram presas no Paraná e em São Paulo.
APOIO – Na ocasião, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção de Paranavaí, se manifestou discordando da prisão de Gomes, informando que estava acompanhando o caso. Agora foi a vez da Associação dos Advogados do Noroeste do Paraná (Advog) declarar apoio, afirmando que a absolvição já era esperada.
Advogados e amigos de Cesar Augusto Rossato Gomes também fizeram questão de mostrar solidariedade. Na tarde de ontem, reuniram-se no escritório do companheiro de profissão para manifestar o apoio e o contentamento com a decisão judicial.
As palavras acima foram retiradas da sentença assinada pela juíza Sayonara Sedano, da 8ª Vara Criminal de Curitiba, absolvendo sumariamente o advogado Cesar Augusto Rossato Gomes. Ele havia sido acusado de fazer parte do PCC e, por isso, foi preso preventivamente no final do ano passado.
A prisão de Gomes durou 27 dias, até que a juíza responsável pelo caso expediu o mandado de soltura. No entendimento de Sayonara Sedano, ele não extrapolou os limites da advocacia, como a acusação afirmava. Apenas manteve vínculos profissionais com os clientes. “Desde quando advogar é crime?”, questionou a juíza.
Absolvido da acusação de fazer parte do PCC, Gomes voltou a advogar em Paranavaí, onde mantém um escritório na região central. Mas os resultados negativos não demoraram para aparecer: “Fui prejudicado profissionalmente. Perdi clientes que acharam que realmente tinha cometido crime”.
Ele explicou que atua na defesa de pessoas acusadas de diferentes tipos de crime. “Não quer dizer que eu tenha envolvimento”. De acordo com o advogado, trata-se apenas do exercício profissional, uma vez que “todo mundo tem direito a defesa”.
OPERAÇÃO – Em dezembro de 2015, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), formado por integrantes do Ministério Público do Estado do Paraná, da Polícia Civil e da Polícia Militar cumpriram mandados de prisão em diferentes municípios paranaenses.
O objetivo era identificar e prender pessoas que teriam ligação com o PCC. Advogados criminalistas foram incluídos na lista de acusados, entre eles, Cesar Augusto Rossato Gomes. Mais de 700 pessoas foram presas no Paraná e em São Paulo.
APOIO – Na ocasião, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção de Paranavaí, se manifestou discordando da prisão de Gomes, informando que estava acompanhando o caso. Agora foi a vez da Associação dos Advogados do Noroeste do Paraná (Advog) declarar apoio, afirmando que a absolvição já era esperada.
Advogados e amigos de Cesar Augusto Rossato Gomes também fizeram questão de mostrar solidariedade. Na tarde de ontem, reuniram-se no escritório do companheiro de profissão para manifestar o apoio e o contentamento com a decisão judicial.