Afegã é apedrejada até a morte por cometer adultério
Uma jovem afegã foi apedrejada até a morte por talibãs e chefes de guerra por tentar fugir com o seu amante, informaram ontem (dia 3) as autoridades do Afeganistão.
Um vídeo do incidente, confirmado como verdadeiro pelo governo provincial, circula nas redes sociais e foi divulgado na televisão.
O apedrejamento ocorreu “há cerca de uma semana” em Ghalim, área montanhosa e de deserto na província de Ghor, informou à agência France Press (AFP) a governadora Sima Joyenda, uma das duas mulheres que governam províncias do Afeganistão.
No vídeo, vê-se uma jovem de pé, em um buraco aberto no chão, apenas com a cabeça de fora, enquanto um homem vestido de preto pega uma pedra e atira em sua direção. Em seguida, três homens atiram pedras. Um deles sugere à jovem que recite a shahada, a profissão de fé muçulmana.
Abdul Hai Katebi, porta-voz da governadora, assegurou à AFP que as imagens são autênticas.
A vítima “foi apedrejada até à morte por talibãs, por clérigos e chefes de guerra irresponsáveis”, reagiu Sima Joyenda, acrescentando que a jovem tinha entre 19 e 20 anos e foi casada contra a sua vontade. “Tinha fugido com outro homem da sua idade”, explicou.
A governadora condenou a morte e pediu ao governo central de Cabul que liberte a região do controle dos talibãs.
QUEIMADA – Uma jovem paquistanesa morreu ontem em decorrência de queimaduras causadas pelo homem com quem se recusou a casar-se, informou um médico do hospital de Multan, no Paquistão.
Durante sua internação, desde final de outubro, Sonia Bibi, com 20 anos, informou à polícia que o seu ex-companheiro Ahmed Latif, de 24, cobriu seu corpo com petróleo e ateou fogo às suas roupas depois de ter se recusado a se casar com ele.
Os médicos haviam inicialmente estimado que a jovem estava fora de perigo, mas um médico do hospital de Multan disse à agência francesa France Presse que as queimaduras foram infeccionando, o que causou a morte da paciente.
Aproximadamente de 40% a 50% da superfície do corpo de Sonia Bibi foram queimados, informou o médico Naheed Chaudhry.
O incidente ocorreu numa vila remota do distrito de Multan, na província de Punjab, tendo a polícia detido o jovem suspeito do crime.
A investigação policial demonstrou que o acusado tinha ateado fogo às roupas da mulher depois de ela “ter recusado o pedido de casamento”.
Todos os anos no Paquistão centenas de mulheres são mortas por parentes devido à violência doméstica ou a crimes cometidos em nome da “honra da família”.
Segundo a Fundação Aurat, que faz campanha para melhorar a situação das mulheres no Paquistão, mais de 3 mil foram vítimas de ataques semelhantes desde 2008.
Um vídeo do incidente, confirmado como verdadeiro pelo governo provincial, circula nas redes sociais e foi divulgado na televisão.
O apedrejamento ocorreu “há cerca de uma semana” em Ghalim, área montanhosa e de deserto na província de Ghor, informou à agência France Press (AFP) a governadora Sima Joyenda, uma das duas mulheres que governam províncias do Afeganistão.
No vídeo, vê-se uma jovem de pé, em um buraco aberto no chão, apenas com a cabeça de fora, enquanto um homem vestido de preto pega uma pedra e atira em sua direção. Em seguida, três homens atiram pedras. Um deles sugere à jovem que recite a shahada, a profissão de fé muçulmana.
Abdul Hai Katebi, porta-voz da governadora, assegurou à AFP que as imagens são autênticas.
A vítima “foi apedrejada até à morte por talibãs, por clérigos e chefes de guerra irresponsáveis”, reagiu Sima Joyenda, acrescentando que a jovem tinha entre 19 e 20 anos e foi casada contra a sua vontade. “Tinha fugido com outro homem da sua idade”, explicou.
A governadora condenou a morte e pediu ao governo central de Cabul que liberte a região do controle dos talibãs.
QUEIMADA – Uma jovem paquistanesa morreu ontem em decorrência de queimaduras causadas pelo homem com quem se recusou a casar-se, informou um médico do hospital de Multan, no Paquistão.
Durante sua internação, desde final de outubro, Sonia Bibi, com 20 anos, informou à polícia que o seu ex-companheiro Ahmed Latif, de 24, cobriu seu corpo com petróleo e ateou fogo às suas roupas depois de ter se recusado a se casar com ele.
Os médicos haviam inicialmente estimado que a jovem estava fora de perigo, mas um médico do hospital de Multan disse à agência francesa France Presse que as queimaduras foram infeccionando, o que causou a morte da paciente.
Aproximadamente de 40% a 50% da superfície do corpo de Sonia Bibi foram queimados, informou o médico Naheed Chaudhry.
O incidente ocorreu numa vila remota do distrito de Multan, na província de Punjab, tendo a polícia detido o jovem suspeito do crime.
A investigação policial demonstrou que o acusado tinha ateado fogo às roupas da mulher depois de ela “ter recusado o pedido de casamento”.
Todos os anos no Paquistão centenas de mulheres são mortas por parentes devido à violência doméstica ou a crimes cometidos em nome da “honra da família”.
Segundo a Fundação Aurat, que faz campanha para melhorar a situação das mulheres no Paquistão, mais de 3 mil foram vítimas de ataques semelhantes desde 2008.