“Agricultor” de 32 anos tinha plantação de maconha
A Polícia Civil prendeu um homem de 32 anos, morador de uma propriedade rural de Amaporã, que mantinha um cultivo muito particular: 20 pés bem cuidados de maconha. Ele também tinha 36 porções de cocaína, embaladas para venda a usuários.
O delegado operacional da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Vagner dos Santos Malaquias, informa que também foram apreendidos pacotes da erva já em fase de secagem, último passo para a comercialização. Outra prova do cultivo permanente da droga é que o suspeito também possuía sementes de maconha.
Ainda na relação de objetos apreendidos com o suspeito, estão duas armas de fogo, uma imitação (simulacro) de arma, munições, além de material usado para recarga de projéteis, bem como uma grande quantidade dos chamados pinos, que são pequenos frascos utilizados para armazenamento de cocaína pronta para ser vendida.
Malaquias informa que a plantação de maconha foi destruída imediatamente pelos policiais. Os pés da droga, alguns com mais de dois metros de altura, foram cortados encaminhados para a Delegacia de Polícia.
E era uma plantação bem cuidada, tomando por referência o desenvolvimento dos pés e o aspecto geral da área onde estavam cultivados.
Já na Delegacia, ao verificar a ficha do suspeito, a Polícia descobriu que ele tinha um mandado de prisão por não pagar pensão alimentícia.
Detalhe dessa história surpreendente é o fato de que ao ser preso o rapaz vestia a camiseta de um grupo de jovens. Em tese, um candidato a dar bons exemplos. Evidente que o grupo não tem qualquer responsabilidade. Pelo contrário, pode até em algum momento ter ajudado o agora preso por suspeita de tráfico.
O TRÁFICO – A prisão do homem acusado de traficar acontece nesta semana em que a Polícia Civil, através da Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos), apreendeu em Nova Esperança – a 32 quilômetros de Paranavaí – um carregamento de 5.780 quilos da droga.
O motorista do caminhão que levava a maconha é morador de Paranavaí e permanece detido em nova Esperança. Além dele, um casal foi detido, acusado de agir como batedor, cuja função seria avisar sobre qualquer barreira policial ao longo da rodovia.
Segundo a Polícia, parte da maconha seria distribuída na região de Maringá. A maior parte, porém, iria para Goiás. O motorista alega que não sabia o conteúdo da carga e pensava estar levando apenas fertilizantes.
Também não identificou o dono da carga, alegando que pegou o caminhão carregado e que receberia R$ 10 mil para entregar o veículo em Natal, Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia, caiu em algumas contradições.