Agricultores familiares de Rondon recebem adubo e calcário

A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Rondon (a 52 km de Paranavaí) entregou nesta semana adubos e calcário para pequenos produtores rurais. Foram beneficiadas 53 famílias de agricultores em um investimento de quase R$ 100 mil.
De acordo com a Prefeitura Municipal, os agricultores receberão aproximadamente 50 toneladas de superfosfato simples. Foram compradas quase 1.000 sacas de adubo e 169 toneladas de calcário. Os recursos para aquisição foram conseguidos no Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do Governo do Estado.
MICROBACIAS – A entrega do adubo e o calcário faz parte das ações prioritárias do Programa de Gestão de Solo e Águas em Microbacias. A ação é da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB).
O objetivo do programa é recuperar e manter a capacidade produtiva dos recursos naturais, com base na gestão de bacias hidrográficas. O programa será desenvolvido em todo o Estado em mais de 300 microbacias.
Em Rondon o programa será executado pela Prefeitura Municipal com o apoio do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER). O público alvo serão beneficiários enquadrados como agricultores familiares da microbacia da Água do Rato.
Na localidade foram contemplados 53 agricultores. Na primeira etapa foram licitados e liberados materiais que serão usados para promover a melhoria e fertilidade do solo. Os produtos vão corrigir a acidez e fornecer nutrientes nas áreas trabalhadas.
O extensionista municipal, Aleandro Ferreira de Souza, falou da melhoria do programa. “Além da aplicação do calcário e do superfosfato simples os agricultores terão que promover boas práticas de manejo e conservação de solo. Dessa forma, irão conseguir aumentar a produtividade”, disse Souza.
O prefeito Ailton Valloto falou sobre o impacto do programa para as famílias beneficiadas. “Esse material vai fomentar propriedades onde são cultivadas hortaliças, mandioca, pastagem e café. Isso não seria possível sem o programa porque o fertilizante representa um alto custo na produção”, avaliou Valloto.