Ainda não é possível definir impacto do aumento no custo de distribuição

Ainda é cedo para conhecer o impacto que o aumento no custo de distribuição do gás de cozinha (GLP) a partir de hoje (1º de novembro) terá para o consumidor de Paranavaí e da região. Há por enquanto apenas uma referência, já que para a região Noroeste, ficaria em torno de R$ 1,17.
A presidente do Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo – Sinegás Maringá (com abrangência em Paranavaí), Sandra Ruiz, explica que não há muitas informações. Sabe-se apenas que se trata de um aumento no custo dos dutos de transporte de gás.
Ela reforça ainda que a tabela de provável impacto que se conhece é de uma única distribuidora e para a região Noroeste. A presidente solicitou ontem informações por escrito à Petrobras e está na expectativa de um retorno.   
Por isso, a orientação para os revendedores é ficar atentos aos custos propostos pelas distribuidoras e só então fazer eventual repasse para o consumidor final.
Como salienta, cada revenda tem dias específicos para adquirir o produto na distribuidora. Portanto, o conhecimento sobre o eventual aumento se dará igualmente em datas alternadas.
Por enquanto, o preço do botijão de 13 quilos varia na Macrorregião Noroeste de R$ 60,00 a R$ 75,00, dependendo dos custos de cada empresa revendedora.

NOTA DA ASSOCIAÇÃO – A Associação Brasileira dos Revendedores de GLP – ASMIRG-BR – divulgou informação ontem mostrando preocupação e comunicando que as companhias distribuidoras confirmaram um novo aumento do gás de cozinha para hoje.
Falando aos revendedores, a ASMIRG cita que o reajuste será feito pela Petrobras, objetivando amenizar impactos operacionais e logísticos.
O presidente da ASMIRG-BR, Alexandre Borjaili, critica na nota o reajuste e também a forma de sua aplicação. Segundo ele, sem os devidos esclarecimentos. Pede ainda a intervenção do Governo Federal no mercado.
Chama a atenção para o fato de que a Petrobras vende o botijão de 13 quilos a R$ 13,11, enquanto o mesmo produto chega a até R$ 90,00 ao consumidor final. Conclui afirmando que esta diferença não está ficando com o consumidor e “muito menos com as revendas”.