Ajuste de rota
As dificuldades foram feitas para serem vencidas. (Barão de Mauá)
Chegando ao último capítulo desta parte da história da cidade vivida nestes dois períodos administrativos, enfrentamos uma recessão econômica e uma crise política sem precedentes na história recente do Brasil.
Somado a isto, a cidade vive uma situação de emergência, reconhecida pela defesa civil do Paraná, ocasionada pelo fenômeno denominado "El Niño" com chuvas intensas durante o segundo semestre de 2015 e o início de 2016.
Como "desgraça pouca é bobagem" agora estamos à beira de uma epidemia de dengue e gripe H1N1 sobrecarregando o já precário sistema SUS nacional.
Estamos, como sempre fizemos, ajustando o governo municipal para este período difícil, visando cumprir também a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) que impõe a gestores públicos em final de mandato, o equilíbrio das contas públicas sobre sua responsabilidade.
A cidade, mesmo com as dificuldades vividas pelo país, se encontra com contas em dia, fornecedores, a maioria das obras, inclusive conveniadas e em execução, salários, precatórios, certidões, dívida fundada, tudo pago no vencimento das obrigações.
Poucos governos conseguem a proeza de ter o mesmo equilíbrio nesta situação que vive o Brasil, mérito da excelente equipe que lidero e da linha administrativa adotada por mim desde 2009.
Agora, por força das eleições que se aproximam, alguns valorosos companheiros deixam a administração para oferecer seus nomes à apreciação, primeiro dos partidos e depois da população, como candidatos. Se eleitos poderão desempenhar novas funções públicas de forma muito eficiente, não só pelas suas capacidades e características pessoais, mas principalmente pelo conhecimento adquirido nestes anos de exercício profissional como gestores públicos municipais.
Estou refazendo, ainda neste mês de abril, a equipe administrativa, com nomes preferencialmente escolhidos entre os atuais servidores para que não haja descontinuidade das ações de governo.
Enfrentar turbulências é uma característica deste governo. Em 2009 recessão, 2013 epidemia de dengue, intempéries climáticas constantes, acirramento da burocracia, mudanças constantes na forma de contabilizar e ordenar gastos públicos.
Em 2015 nova recessão, "El Niño" e início da crise política que perdura até hoje, sem perspectivas de solução próxima, trazendo insegurança a todos nós, além das consequências econômicas que fecham empresas e postos de trabalho, levando famílias, principalmente as mais vulneráveis, a necessitar ainda mais dos serviços públicos.
Voltarei a abordar este assunto oportunamente, mas estamos atentos e fazendo os ajustes necessários.
*Rogério J. Lorenzetti, prefeito reeleito de Paranavaí