Álcool e direção: é preciso haver mudanças de comportamento
Acidentes de trânsito aparecem como a segunda maior causa de mortes no Brasil. Entre as vítimas fatais, 70% haviam ingerido bebidas alcoólicas.
As informações do major Ademar Carlos Paschoal, que responde pelo comando do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Paranavaí, revelam uma realidade preocupante e deixam claro que é preciso haver mudanças de comportamento.
“Pessoas embriagadas não podem dirigir em vias públicas”, enfatiza o major Paschoal. Quem mistura álcool e direção coloca em risco a própria vida e a de outras pessoas. No último sábado, por exemplo, a perigosa combinação resultou em um atropelamento em Paranavaí.
Para evitar que a situação fuja ao controle, a Polícia Militar tem realizado blitze e intensificado a fiscalização nas ruas da cidade. Desde o dia 6 de setembro, 48 pessoas foram multadas por dirigirem alcoolizadas. 30 foram presas.
Na avaliação do major Paschoal, o trabalho dos policiais militares tem dois efeitos práticos, sendo o primeiro a mudança de comportamento dos motoristas. “O valor da multa é alto e a responsabilização é grande. Por isso, as pessoas estão preocupadas e tomando mais cuidado”.
Outro resultado ressaltado pelo major Paschoal diz respeito ao aspecto repressivo imediato. “Com a fiscalização, nós estamos tirando das ruas os motoristas que poderiam provocar acidentes”. Segundo o comandante, a maioria dos infratores é formada por jovens que saem para se divertir à noite.
BLITZE – O reforço na fiscalização é um dos trabalhos da Semana Nacional de Trânsito, que neste ano tem como tema “Álcool, outras drogas e a segurança no trânsito – efeitos, responsabilidades e escolhas”. “É uma ação legítima e necessária”, destaca o major Paschoal.
Durante as blitze, os policiais utilizam o etilômetro, equipamento que mede a quantidade alcoólica no organismo do motorista. Quem ultrapassa 0,34 gramas de álcool por litro de sangue recebe multa de R$ 1.915, é preso e só é liberado mediante pagamento de fiança no valor de R$ 678. Outra punição – que depende de decisão judicial – é esperar dois anos para que possa tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) novamente.
Os motoristas que apresentam índice de álcool abaixo de 0,34 gramas por litro de sangue também são multados em R$ 1.915. A CNH fica suspensa por um período que varia de 30 dias a 12 meses, conforme decisão do Detran. Depois, é preciso fazer o curso de reciclagem que tem duração de 30 horas.
De acordo com o comandante do 8º BPM, o bafômetro utilizado nas blitze é da Polícia Rodoviária Estadual. Enquanto estiver com o equipamento, a PM manterá a rotina de fiscalização, que será ampliada assim que o etilômetro da própria PM estiver liberado para uso.
MUDANÇA – O major Paschoal faz algumas recomendações para quem quer sair de casa para consumir bebidas alcoólicas. “Escolha o motorista da vez, volte de táxi ou deixe o veículo em casa e vá a pé”. Ele garante que a Polícia Militar não é contrária ao consumo de álcool. “A pessoa pode sair para se divertir. O que não pode é beber e dirigir”.
As informações do major Ademar Carlos Paschoal, que responde pelo comando do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Paranavaí, revelam uma realidade preocupante e deixam claro que é preciso haver mudanças de comportamento.
“Pessoas embriagadas não podem dirigir em vias públicas”, enfatiza o major Paschoal. Quem mistura álcool e direção coloca em risco a própria vida e a de outras pessoas. No último sábado, por exemplo, a perigosa combinação resultou em um atropelamento em Paranavaí.
Para evitar que a situação fuja ao controle, a Polícia Militar tem realizado blitze e intensificado a fiscalização nas ruas da cidade. Desde o dia 6 de setembro, 48 pessoas foram multadas por dirigirem alcoolizadas. 30 foram presas.
Na avaliação do major Paschoal, o trabalho dos policiais militares tem dois efeitos práticos, sendo o primeiro a mudança de comportamento dos motoristas. “O valor da multa é alto e a responsabilização é grande. Por isso, as pessoas estão preocupadas e tomando mais cuidado”.
Outro resultado ressaltado pelo major Paschoal diz respeito ao aspecto repressivo imediato. “Com a fiscalização, nós estamos tirando das ruas os motoristas que poderiam provocar acidentes”. Segundo o comandante, a maioria dos infratores é formada por jovens que saem para se divertir à noite.
BLITZE – O reforço na fiscalização é um dos trabalhos da Semana Nacional de Trânsito, que neste ano tem como tema “Álcool, outras drogas e a segurança no trânsito – efeitos, responsabilidades e escolhas”. “É uma ação legítima e necessária”, destaca o major Paschoal.
Durante as blitze, os policiais utilizam o etilômetro, equipamento que mede a quantidade alcoólica no organismo do motorista. Quem ultrapassa 0,34 gramas de álcool por litro de sangue recebe multa de R$ 1.915, é preso e só é liberado mediante pagamento de fiança no valor de R$ 678. Outra punição – que depende de decisão judicial – é esperar dois anos para que possa tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) novamente.
Os motoristas que apresentam índice de álcool abaixo de 0,34 gramas por litro de sangue também são multados em R$ 1.915. A CNH fica suspensa por um período que varia de 30 dias a 12 meses, conforme decisão do Detran. Depois, é preciso fazer o curso de reciclagem que tem duração de 30 horas.
De acordo com o comandante do 8º BPM, o bafômetro utilizado nas blitze é da Polícia Rodoviária Estadual. Enquanto estiver com o equipamento, a PM manterá a rotina de fiscalização, que será ampliada assim que o etilômetro da própria PM estiver liberado para uso.
MUDANÇA – O major Paschoal faz algumas recomendações para quem quer sair de casa para consumir bebidas alcoólicas. “Escolha o motorista da vez, volte de táxi ou deixe o veículo em casa e vá a pé”. Ele garante que a Polícia Militar não é contrária ao consumo de álcool. “A pessoa pode sair para se divertir. O que não pode é beber e dirigir”.