Alecsandro recorda caso de doping e agradece Palmeiras: Fundamental

Proibido de exercer a sua profissão nos últimos meses, o atacante Alecsandro está de volta ao Palmeiras de forma definitiva. Depois de ser punido por dois anos pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por conta de um exame antidoping, o jogador não mediu esforços para provar a sua inocência no caso e conseguiu transformar as duas temporadas de punição em absolvição após contatar a Wada (Agência Mundial Antidoping). Agora, aliviado, o jogador festeja o seu retorno ao futebol.
“Não só fui absolvido como também consegui provar a minha inocência, junto com todo o corpo de defesa, até quero aproveitar para agradecer todos os advogados. Um abraço especial ao Doutor Gustavo Magliocca (fisiologista do Palmeiras), pois foi ele quem fez toda a defesa. Se não fosse ele, talvez estaríamos quebrando a cabeça para descobrir o que era”, celebrou o palmeirense, que reprovou a forma como o episódio foi conduzido pelo STJD.
“Recebi o comunicado de uma forma bem injusta, o corpo técnico jurídico de São Paulo não teve a mínima sensibilidade. Eu nunca tinha nem entrado em um júri, com vários títulos na carreira, história no futebol e o corpo de São Paulo não teve sensibilidade, profissionalismo zero também”, expôs.
O camisa 29, inclusive, revelou que pensou em pendurar as chuteiras durante o desenrolar do processo.
“Sabemos que ficar dois ou três meses fora, como eu fiquei, faz você perder espaço. Eu perdi espaço no Palmeiras ficando menos de quatro meses fora, imagina um atleta que fica dois anos? Passou pela minha cabeça encerrar a carreira, mas, logo em seguida, depois de dois ou três dias, o meu advogado me tranquilizou muito ao falar que voltaríamos a um novo julgamento e que novas coisas aconteceriam”, contou, revelando também o carinho recebido pelo elenco do Verdão.
“Foi uma felicidade poder voltar aos gramados no jogo contra o Botafogo, na Paraíba. Vontade de fazer gols, voltar a jogar, sair… Fiquei recluso em casa, não podia treinar no clube e evitava ir ao shopping porque era sempre a mesma pergunta. Entrei em campo e tive um alívio por estar de volta. Foi uma emoção sem tamanho, talvez igual como o meu primeiro jogo como profissional pelo Vitória. Foi uma emoção praticamente idêntica, parecia que estava começando a jogar naquele momento. Foram dois ou três minutos para cair a ficha de que estava de volta e liberado para jogar”, finalizou.