Alheia a protestos, seleção brasileira volta a jogar em casa
BRASÍLIA (Folhapress) – Enquanto Brasília ferve à espera das manifestações de hoje, a seleção se mantém calma, desfrutando do título da Copa das Confederações, conquistado em junho.
O Brasil enfrenta a Austrália em amistoso, às 16h15, no Mané Garrincha, cercado por milhares de policiais.
Por causa do jogo e das atividades do Dia da Independência, um esquema especial de segurança será montado desde as 5h em Brasília.
A seleção está alheia a tudo isso. O aparato de proteção ao time da CBF é o mesmo de amistosos disputados no Brasil e no exterior.
Quando o jogo foi marcado para Brasília, a confederação mostrou preocupação e contatou autoridades do Distrito Federal para pedir reforço no policiamento.
Havia o receio de que se repetisse o cenário do dia 15 de junho, quando a seleção enfrentou o Japão no Mané Garrincha na abertura da Copa das Confederações.
Por causa dos protestos em volta do estádio, o time teve que sair da arena bem antes do previsto, o ônibus precisou fazer um trajeto mais longo e a delegação viu de perto cenas de violência.
Depois de passar cinco dias na cidade, a CBF dispensou as precauções. Questionado pela Folha de S.Paulo a respeito, o técnico Luiz Felipe Scolari evitou falar sobre o tema.
"É algo que não compete a minha área. Deixo para as pessoas que tomam conta disso", desconversou. "A minha área são os jogadores, o treinamento, ganhar da Austrália, fazer um bom jogo".
O capitão Thiago Silva repetiu ontem o discurso que havia feito em junho.
"Estamos ao lado do povo, a favor do que eles querem, desde que sem violência".
Os treinos da seleção em Brasília foram acompanhados por centenas de crianças, alunas de um colégio militar.
Os estudantes cantaram o hino do Brasil durante o treino, gritaram o nome de vários jogadores e o do técnico Luiz Felipe Scolari.
O preferido das crianças foi o zagueiro David Luiz, que ao final do treino foi até o portão onde estavam os estudantes para tirar fotos e dar alguns autógrafos.
O assédio da torcida não foi suficiente para impulsionar a venda de ingressos. Até ontem, só 32 mil bilhetes haviam sido vendidos – o estádio tem capacidade para cerca de 70 mil lugares.
Depois de jogar contra a Austrália, o Brasil viaja hoje mesmo em num voo fretado para Boston, nos EUA, onde joga contra Portugal na terça-feira à noite. (Por Martín Fernandez, Enviado especial, e Filipe Coutinho)
O Brasil enfrenta a Austrália em amistoso, às 16h15, no Mané Garrincha, cercado por milhares de policiais.
Por causa do jogo e das atividades do Dia da Independência, um esquema especial de segurança será montado desde as 5h em Brasília.
A seleção está alheia a tudo isso. O aparato de proteção ao time da CBF é o mesmo de amistosos disputados no Brasil e no exterior.
Quando o jogo foi marcado para Brasília, a confederação mostrou preocupação e contatou autoridades do Distrito Federal para pedir reforço no policiamento.
Havia o receio de que se repetisse o cenário do dia 15 de junho, quando a seleção enfrentou o Japão no Mané Garrincha na abertura da Copa das Confederações.
Por causa dos protestos em volta do estádio, o time teve que sair da arena bem antes do previsto, o ônibus precisou fazer um trajeto mais longo e a delegação viu de perto cenas de violência.
Depois de passar cinco dias na cidade, a CBF dispensou as precauções. Questionado pela Folha de S.Paulo a respeito, o técnico Luiz Felipe Scolari evitou falar sobre o tema.
"É algo que não compete a minha área. Deixo para as pessoas que tomam conta disso", desconversou. "A minha área são os jogadores, o treinamento, ganhar da Austrália, fazer um bom jogo".
O capitão Thiago Silva repetiu ontem o discurso que havia feito em junho.
"Estamos ao lado do povo, a favor do que eles querem, desde que sem violência".
Os treinos da seleção em Brasília foram acompanhados por centenas de crianças, alunas de um colégio militar.
Os estudantes cantaram o hino do Brasil durante o treino, gritaram o nome de vários jogadores e o do técnico Luiz Felipe Scolari.
O preferido das crianças foi o zagueiro David Luiz, que ao final do treino foi até o portão onde estavam os estudantes para tirar fotos e dar alguns autógrafos.
O assédio da torcida não foi suficiente para impulsionar a venda de ingressos. Até ontem, só 32 mil bilhetes haviam sido vendidos – o estádio tem capacidade para cerca de 70 mil lugares.
Depois de jogar contra a Austrália, o Brasil viaja hoje mesmo em num voo fretado para Boston, nos EUA, onde joga contra Portugal na terça-feira à noite. (Por Martín Fernandez, Enviado especial, e Filipe Coutinho)
BRASIL
Júlio César; Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires; Bernard, Jô e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari
AUSTRÁLIA
Mark Schwarzer; Lucas Neill, Mark Milligan, Sasa Ognenovski e Rhys Williams; Matt McKay, Mark Bresciano, Robbie Kruse e Tommy Oar; Brett Holman e Josh Kennedy. Técnico: Holger Osieck.
Estádio: Mané Garrincha, em Brasília
Horário: 16h15
Árbitro: Henrique Cáceres (Paraguai)
TV: Globo e Sportv