Alonso defende tática ferrarista e alfineta rival
SÃO PAULO – Os carros só vão à pista hoje, nos treinos livres para o GP Brasil, a partir das 10h. Mas o primeiro round da disputa entre Sebastian Vettel e Fernando Alonso pelo título da F-1 começou ontem, no primeiro dia de entrevistas.
Com 13 pontos a menos na classificação e sem depender só de suas próprias forças para conquistar o terceiro Mundial, Alonso partiu para o ataque contra a Red Bull ao ser bombardeado com perguntas sobre a tática usada pela Ferrari nos EUA, no domingo passado, para lhe assegurar sobrevida no campeonato.
"Estou cansado de ouvir as pessoas falando sobre esta história da caixa de câmbio. É engraçado que ninguém comente sobre mapeamento de motor, difusores e outros artifícios duvidosos usados durante este ano", esbravejou o espanhol para defender a estratégia da Ferrari em Austin.
Como Alonso largaria do lado sujo da pista, o que no Circuito das Américas era uma enorme desvantagem, o time italiano rompeu propositadamente o lacre da caixa de câmbio do carro de Felipe Massa para forçar uma punição ao brasileiro, à sua frente no grid, e deixar Alonso do lado com mais aderência.
A tática deu certo, e o ferrarista fechou a primeira curva em quarto após ter largado em sétimo – chegou em terceiro e conseguiu perder apenas três pontos para Vettel, que havia saído na pole.
"Tenho orgulho da minha equipe por ter tomado aquela decisão estratégica e ter começado a corrida nos EUA com os dois carros do lado limpo da pista. Não precisamos ir longe para lembrar de times que brincaram com os limites do regulamento e, de todo modo, fomos honestos ao revelar nossos motivos”.
O ataque do espanhol é uma clara referência à Red Bull. No ano passado, depois de a equipe dominar a primeira metade do campeonato, a pressão das rivais fez com que a FIA alterasse seu regulamento numa tentativa de conter a equipe austríaca.
Depois, no início do ano, a entidade baniu os escapamentos aerodinâmicos, inovação da Red Bull copiada pelas adversárias que dava mais estabilidade aos carros.
Não por coincidência, o time só venceu o primeiro GP na quarta etapa de 2012. E embalou de fato só recentemente, depois que o projetista Adrian Newey pôde compensar a perda do apêndice.
Enquanto Alonso partia para o ataque, Vettel, que só precisa ser quarto para ser campeão, evitou polêmica.
"O que os outros fazem não está em nossas mãos. Cada equipe encara as coisas de um jeito, e não vou perder tempo pensando nisso”.
Vaga na Sauber – O mexicano Sergio Pérez, que irá para a McLaren, afirmou ontem que sua vaga será do compatriota Esteban Gutiérrez. "Será bom para Esteban ter um companheiro de time experiente como Nico, disse, em alusão à chegada de Hulkenberg à equipe”.
Inseguro – O finlandês Valtteri Bottas, da Williams, pediu ajuda ao colega de time Bruno Senna para chegar a Interlagos. "Todo mundo lê as notícias [sobre a violência em São Paulo]. Ele veio me seguindo para não se perder, pela sensação de insegurança", disse Bruno.
NA TV
Treinos para o GP Brasil
10h e 14h SporTV 2
Com 13 pontos a menos na classificação e sem depender só de suas próprias forças para conquistar o terceiro Mundial, Alonso partiu para o ataque contra a Red Bull ao ser bombardeado com perguntas sobre a tática usada pela Ferrari nos EUA, no domingo passado, para lhe assegurar sobrevida no campeonato.
"Estou cansado de ouvir as pessoas falando sobre esta história da caixa de câmbio. É engraçado que ninguém comente sobre mapeamento de motor, difusores e outros artifícios duvidosos usados durante este ano", esbravejou o espanhol para defender a estratégia da Ferrari em Austin.
Como Alonso largaria do lado sujo da pista, o que no Circuito das Américas era uma enorme desvantagem, o time italiano rompeu propositadamente o lacre da caixa de câmbio do carro de Felipe Massa para forçar uma punição ao brasileiro, à sua frente no grid, e deixar Alonso do lado com mais aderência.
A tática deu certo, e o ferrarista fechou a primeira curva em quarto após ter largado em sétimo – chegou em terceiro e conseguiu perder apenas três pontos para Vettel, que havia saído na pole.
"Tenho orgulho da minha equipe por ter tomado aquela decisão estratégica e ter começado a corrida nos EUA com os dois carros do lado limpo da pista. Não precisamos ir longe para lembrar de times que brincaram com os limites do regulamento e, de todo modo, fomos honestos ao revelar nossos motivos”.
O ataque do espanhol é uma clara referência à Red Bull. No ano passado, depois de a equipe dominar a primeira metade do campeonato, a pressão das rivais fez com que a FIA alterasse seu regulamento numa tentativa de conter a equipe austríaca.
Depois, no início do ano, a entidade baniu os escapamentos aerodinâmicos, inovação da Red Bull copiada pelas adversárias que dava mais estabilidade aos carros.
Não por coincidência, o time só venceu o primeiro GP na quarta etapa de 2012. E embalou de fato só recentemente, depois que o projetista Adrian Newey pôde compensar a perda do apêndice.
Enquanto Alonso partia para o ataque, Vettel, que só precisa ser quarto para ser campeão, evitou polêmica.
"O que os outros fazem não está em nossas mãos. Cada equipe encara as coisas de um jeito, e não vou perder tempo pensando nisso”.
Vaga na Sauber – O mexicano Sergio Pérez, que irá para a McLaren, afirmou ontem que sua vaga será do compatriota Esteban Gutiérrez. "Será bom para Esteban ter um companheiro de time experiente como Nico, disse, em alusão à chegada de Hulkenberg à equipe”.
Inseguro – O finlandês Valtteri Bottas, da Williams, pediu ajuda ao colega de time Bruno Senna para chegar a Interlagos. "Todo mundo lê as notícias [sobre a violência em São Paulo]. Ele veio me seguindo para não se perder, pela sensação de insegurança", disse Bruno.
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