Alta do milho influencia nos custos de produção de frangos
Os avicultores estão preocupados com a alta do milho. O preço da saca passou de R$ 30 para R$ 45 a R$ 50. É possível encontrar até por R$ 60. Com a elevação, os custos de produção de frango estão em ascendência, o que tem provocado prejuízos para quem atua no setor.
Em alguns casos, os produtores fazem adaptações e tentam contornar os prejuízos. Mas já existem avicultores recorrendo à demissão de granjeiros e outros colocando aviários à venda. “Muitos estão tirando dinheiro do próprio bolso”, afirmou Altacir Peres Rissato.
Ele faz parte de um grupo de produtores que tenta encontrar soluções para as dificuldades que a avicultura enfrenta. Há aproximadamente dois meses, por exemplo, eles se reuniram em Paranavaí para conversar sobre a situação econômica do país e buscar soluções para os problemas do setor.
“De lá para cá não houve mudança”, disse Rissato. É que desde 2015 a avicultura enfrentava dificuldades com a alta nas tarifas de energia elétrica. Para se ter uma ideia, se antes o produtor pagava R$ 1.500 por lote, com o reajuste passou a desembolsar R$ 4.500, ou seja, 300% a mais.
Nesse cenário cheio de aumentos nos custos de produção, os avicultores também tiveram de lidar com estagnação na lucratividade. Segundo Rissato, a defasagem chega a 30%.
Outro fator que começa a influenciar nos resultados da avicultura, interferindo diretamente nos resultados dos produtores, é a queda de temperaturas. Mais frio representa gastos maiores com sistemas de aquecimento das aves, ou seja, mais investimentos.
A esperança do setor, diz Rissato, está na Lei de Integração, sancionada pelo presidente em exercício Michel Temer. Trata-se da regulamentação de parcerias por relação contratual em que o produtor rural repassa a empresas e agroindústrias os produtos na condição de matéria-prima a ser processada e transformada.
A partir daí, são estabelecidas diretrizes referentes a condições, obrigações e responsabilidades nas relações entre os produtores integrados e as empresas integradoras.
Mas, até que a nova legislação comece a gerar resultados positivos, os avicultores continuam fazendo negociações com os abatedouros de aves, com o objetivo de melhorar os preços e reduzir os prejuízos.
Em alguns casos, os produtores fazem adaptações e tentam contornar os prejuízos. Mas já existem avicultores recorrendo à demissão de granjeiros e outros colocando aviários à venda. “Muitos estão tirando dinheiro do próprio bolso”, afirmou Altacir Peres Rissato.
Ele faz parte de um grupo de produtores que tenta encontrar soluções para as dificuldades que a avicultura enfrenta. Há aproximadamente dois meses, por exemplo, eles se reuniram em Paranavaí para conversar sobre a situação econômica do país e buscar soluções para os problemas do setor.
“De lá para cá não houve mudança”, disse Rissato. É que desde 2015 a avicultura enfrentava dificuldades com a alta nas tarifas de energia elétrica. Para se ter uma ideia, se antes o produtor pagava R$ 1.500 por lote, com o reajuste passou a desembolsar R$ 4.500, ou seja, 300% a mais.
Nesse cenário cheio de aumentos nos custos de produção, os avicultores também tiveram de lidar com estagnação na lucratividade. Segundo Rissato, a defasagem chega a 30%.
Outro fator que começa a influenciar nos resultados da avicultura, interferindo diretamente nos resultados dos produtores, é a queda de temperaturas. Mais frio representa gastos maiores com sistemas de aquecimento das aves, ou seja, mais investimentos.
A esperança do setor, diz Rissato, está na Lei de Integração, sancionada pelo presidente em exercício Michel Temer. Trata-se da regulamentação de parcerias por relação contratual em que o produtor rural repassa a empresas e agroindústrias os produtos na condição de matéria-prima a ser processada e transformada.
A partir daí, são estabelecidas diretrizes referentes a condições, obrigações e responsabilidades nas relações entre os produtores integrados e as empresas integradoras.
Mas, até que a nova legislação comece a gerar resultados positivos, os avicultores continuam fazendo negociações com os abatedouros de aves, com o objetivo de melhorar os preços e reduzir os prejuízos.