Altos preços da carne de boi impulsionam as vendas de cortes suínos e frango
De alguns meses para cá, a venda de carne de frango dobrou no açougue de Jair Daloli, em Paranavaí. Os cortes suínos também ganharam a preferência dos consumidores, principalmente depois que o preço da carne bovina subiu de forma considerável.
Um cliente que antes conseguia comprar 10 quilos de picanha, por exemplo, hoje leva para casa pouco mais do que seis quilos com a mesma quantidade de dinheiro. O mesmo não ocorreu com frango e porco. “Os preços praticamente não subiram desde o ano passado”, disse o empresário.
Outra mudança de comportamento dos consumidores de carne bovina foi em relação ao tipo de corte, considerando que agora a maioria opta por carne de segunda e não mais pelas partes nobres. Assim, compram paleta, ponta de peito e acém, e não mais contrafilé, filé mignon ou alcatra.
Daloli garantiu que os preços da carne bovina não sobem de forma drástica há quase quatro meses. Significa que os reajustes feitos pelas distribuidoras não interferiram no valor final do produto. “São alguns centavos para cima ou para baixo”, explicou o empresário.
No entanto, as empresas que fazem o abate e o corte da carne bovina sentiram o peso da falta de gado de corte no mercado, conforme destacou Marcos Rodrigues Parra, representante comercial de um frigorífico. Segundo ele, o abate semanal que era de 60 mil cabeças caiu para 30 mil.
Com menos animais para manter os açougues do país abastecidos, os preços subiram. Foi preciso encontrar estratégias para equilibrar o setor, entre as quais, férias coletivas para os funcionários de frigoríficos. Em alguns casos, as empresas tiveram de fechar as portas.
Um cliente que antes conseguia comprar 10 quilos de picanha, por exemplo, hoje leva para casa pouco mais do que seis quilos com a mesma quantidade de dinheiro. O mesmo não ocorreu com frango e porco. “Os preços praticamente não subiram desde o ano passado”, disse o empresário.
Outra mudança de comportamento dos consumidores de carne bovina foi em relação ao tipo de corte, considerando que agora a maioria opta por carne de segunda e não mais pelas partes nobres. Assim, compram paleta, ponta de peito e acém, e não mais contrafilé, filé mignon ou alcatra.
Daloli garantiu que os preços da carne bovina não sobem de forma drástica há quase quatro meses. Significa que os reajustes feitos pelas distribuidoras não interferiram no valor final do produto. “São alguns centavos para cima ou para baixo”, explicou o empresário.
No entanto, as empresas que fazem o abate e o corte da carne bovina sentiram o peso da falta de gado de corte no mercado, conforme destacou Marcos Rodrigues Parra, representante comercial de um frigorífico. Segundo ele, o abate semanal que era de 60 mil cabeças caiu para 30 mil.
Com menos animais para manter os açougues do país abastecidos, os preços subiram. Foi preciso encontrar estratégias para equilibrar o setor, entre as quais, férias coletivas para os funcionários de frigoríficos. Em alguns casos, as empresas tiveram de fechar as portas.