Alunos falam das pequenas corrupções do dia a dia
BRASÍLIA – No meio de tantas preocupações de criança, como o dever de casa, a brincadeira e as férias de verão que estão para chegar, 500 mil crianças de todo o País tiraram um tempo do seu dia a dia para participar do 7º Concurso de Desenho e Redação da Controladoria Geral da União (CGU), com o tema de pequenas corrupções.
Dos 39 classificados em primeiro lugar, tanto nos desenhos quanto nas redações, a imagem era a mesma: pequenas ações do dia a dia, como furar fila, falsificar carteirinha e subornar um guarda de trânsito, são vistas como tão erradas como as corrupções que aparecem no noticiário.
A vencedora da redação do 8º ano do Ensino Fundamental, Vitória de Andrade e Borba, de 13 anos, contou a história de uma criança que ia para um protesto contra a corrupção com a mãe. Mas, no caminho, a mãe cometia uma série de pequenas atitudes como furar o sinal vermelho.
“E, no final, a frase que eu achei interessante foi que eu falei assim: ‘como é que a gente pode limpar o Brasil com as mãos tão sujas assim?’”, disse.
O aluno Rafael Gonçalves Silva, também de 13 anos, que ficou em primeiro lugar na redação do 7º ano do Ensino Fundamental, admitiu que vai passar a rever as próprias ações. “Eu também cometia pequenas corrupções, mas vou repensar o que eu faço no dia a dia”.
Já a aluna Ana Clara Sebba, ganhadora do prêmio de redação do 6º ano do Ensino Fundamental, com apenas 11 anos, explica que o maior problema das pequenas corrupções é formar uma pessoa que não vê erro em cometer pequenas infrações. “Pessoas que cometem pequenas corrupções hoje, um dia, podem cometer corrupções maiores.
RESPONSABILIDADE – O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Moysés Simão, defende que a sociedade se engaje no dia a dia na luta contra a corrupção. Para ele, essa deve ser uma pauta do cidadão, e não apenas do Poder Público.
“O combate a corrupção não é uma ação de responsabilidade exclusiva dos governos, não há um protagonista para esse enfrentamento. Todos temos que trabalhar juntos, governo e sociedade, mas com a participação decisiva do cidadão. É ele que tem a capacidade de acompanhar o dia a dia na sua cidade e denunciar”, disse Simão, durante evento que premiou crianças por obras sobre o tema, na segunda-feira (7) em Brasília.
Valdir Simão também defende que o trabalho de fiscalização feito pela Controladoria seja acompanhado mais de perto pela população. “Nós queremos que os cidadãos acompanhem as ações da Controladoria e nos ajudem a combater esse mal que tira o sonho e o futuro das crianças e que tira de cada cidadão brasileiro a oportunidade de ter melhor oportunidade de vida”, finaliza. (Fonte: Portal Brasil).
Dos 39 classificados em primeiro lugar, tanto nos desenhos quanto nas redações, a imagem era a mesma: pequenas ações do dia a dia, como furar fila, falsificar carteirinha e subornar um guarda de trânsito, são vistas como tão erradas como as corrupções que aparecem no noticiário.
A vencedora da redação do 8º ano do Ensino Fundamental, Vitória de Andrade e Borba, de 13 anos, contou a história de uma criança que ia para um protesto contra a corrupção com a mãe. Mas, no caminho, a mãe cometia uma série de pequenas atitudes como furar o sinal vermelho.
“E, no final, a frase que eu achei interessante foi que eu falei assim: ‘como é que a gente pode limpar o Brasil com as mãos tão sujas assim?’”, disse.
O aluno Rafael Gonçalves Silva, também de 13 anos, que ficou em primeiro lugar na redação do 7º ano do Ensino Fundamental, admitiu que vai passar a rever as próprias ações. “Eu também cometia pequenas corrupções, mas vou repensar o que eu faço no dia a dia”.
Já a aluna Ana Clara Sebba, ganhadora do prêmio de redação do 6º ano do Ensino Fundamental, com apenas 11 anos, explica que o maior problema das pequenas corrupções é formar uma pessoa que não vê erro em cometer pequenas infrações. “Pessoas que cometem pequenas corrupções hoje, um dia, podem cometer corrupções maiores.
RESPONSABILIDADE – O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Moysés Simão, defende que a sociedade se engaje no dia a dia na luta contra a corrupção. Para ele, essa deve ser uma pauta do cidadão, e não apenas do Poder Público.
“O combate a corrupção não é uma ação de responsabilidade exclusiva dos governos, não há um protagonista para esse enfrentamento. Todos temos que trabalhar juntos, governo e sociedade, mas com a participação decisiva do cidadão. É ele que tem a capacidade de acompanhar o dia a dia na sua cidade e denunciar”, disse Simão, durante evento que premiou crianças por obras sobre o tema, na segunda-feira (7) em Brasília.
Valdir Simão também defende que o trabalho de fiscalização feito pela Controladoria seja acompanhado mais de perto pela população. “Nós queremos que os cidadãos acompanhem as ações da Controladoria e nos ajudem a combater esse mal que tira o sonho e o futuro das crianças e que tira de cada cidadão brasileiro a oportunidade de ter melhor oportunidade de vida”, finaliza. (Fonte: Portal Brasil).