Ameaça de rebaixamento de nota leva Bolsa ao menor nível desde 2011
SÃO PAULO (Folhapress) – A ameaça da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de rebaixar a avaliação de risco do Brasil derrubou ontem o principal índice de ações da Bolsa brasileira.
O Ibovespa fechou o dia com desvalorização de 2,39%, aos 51.618 pontos. Esta é a menor pontuação de fechamento do índice desde 7 de outubro de 2011, quando ficou em 51.243 pontos. Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 3,53%.
O desempenho da Bolsa brasileira se descolou dos mercados acionários nos Estados Unidos e na Europa, que tiveram valorização de mais de 1% ontem.
Em nota divulgada anteontem, a agência S&P citou a "perda de credibilidade" do governo brasileiro, que dá "sinais ambíguos" sobre a condução da política econômica. Foi a primeira ameaça de rebaixamento da avaliação de risco de o país honrar sua dívida (rating soberano) desde 2008, quando o Brasil obteve o grau de investimento, selo de bom pagador.
O rating brasileiro está em "BBB", uma escala acima do "grau de investimento", obtido em maio de 2008. Mas, na avaliação da agência, a chance de rebaixamento é de uma em três nos próximos dois anos, devido ao aumento da dívida do governo e da piora da estabilidade macroeconômica.
O mercado avaliou ainda a notícia de que o ritmo de alta da inflação em maio declinou para 0,37%, mas atingiu o teto da meta estipulada pelo governo para o ano, de 6,5%.
O resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de maio foi melhor que o esperado pelo mercado, de alta de cerca de 0,40%.
No exterior, a principal referência do dia ficou por conta do relatório de emprego dos Estados Unidos. Por lá, as contratações aceleraram em maio, um sinal de que a economia está crescendo modestamente mas não forte o suficiente para convencer o banco central do país a reduzir o volume de dinheiro que está injetando no sistema bancário.
O Ibovespa fechou o dia com desvalorização de 2,39%, aos 51.618 pontos. Esta é a menor pontuação de fechamento do índice desde 7 de outubro de 2011, quando ficou em 51.243 pontos. Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 3,53%.
O desempenho da Bolsa brasileira se descolou dos mercados acionários nos Estados Unidos e na Europa, que tiveram valorização de mais de 1% ontem.
Em nota divulgada anteontem, a agência S&P citou a "perda de credibilidade" do governo brasileiro, que dá "sinais ambíguos" sobre a condução da política econômica. Foi a primeira ameaça de rebaixamento da avaliação de risco de o país honrar sua dívida (rating soberano) desde 2008, quando o Brasil obteve o grau de investimento, selo de bom pagador.
O rating brasileiro está em "BBB", uma escala acima do "grau de investimento", obtido em maio de 2008. Mas, na avaliação da agência, a chance de rebaixamento é de uma em três nos próximos dois anos, devido ao aumento da dívida do governo e da piora da estabilidade macroeconômica.
O mercado avaliou ainda a notícia de que o ritmo de alta da inflação em maio declinou para 0,37%, mas atingiu o teto da meta estipulada pelo governo para o ano, de 6,5%.
O resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de maio foi melhor que o esperado pelo mercado, de alta de cerca de 0,40%.
No exterior, a principal referência do dia ficou por conta do relatório de emprego dos Estados Unidos. Por lá, as contratações aceleraram em maio, um sinal de que a economia está crescendo modestamente mas não forte o suficiente para convencer o banco central do país a reduzir o volume de dinheiro que está injetando no sistema bancário.