Antes de viajar, tome alguns cuidados para evitar a proliferação da dengue

Viagens são comuns nesta época do ano. A família sai e fica dias fora de casa para aproveitar as férias. Nesses casos, é necessário tomar alguns cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
A orientação do chefe regional de Vigilância em Saúde, Walter Sordi Junior, é que os moradores evitem deixar destampados todos os objetos que possam acumular água e servir como depósito de ovos do mosquito.
É necessário abaixar as tampas dos vasos sanitários e vedar os ralos. Evite deixar muita água em pratos e vasos de plantas. Retire todo o lixo do quintal e verifique se há recipientes que possam se tornar criadouros do Aedes aegypti.
ÁREAS DE RISCO – Quem vai para locais com surto de dengue ou de outras doenças transmitidas pelo mosquito também deve ficar atento. Use sempre repelente de insetos e evite os pontos mais críticos. Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste possuem municípios nessa situação.
Se ao retornar da viagem aparecerem sintomas como febre, dor no corpo e mal-estar, procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo de casa. A notificação garantirá que uma equipe faça o chamado bloqueio, um procedimento padrão para evitar que o vírus da dengue seja disseminado.
REGIÃO NOROESTE – Sordi Junior afirmou que os municípios do Noroeste do Paraná apresentam alto índice de infestação por Aedes aegypti, mas os casos da dengue registrados são esporádicos. “Temos a circulação do vírus, mas os bloqueios têm sido eficientes”.
Tamboara é o município com a situação mais preocupante, por causa da proporção entre a quantidade de casos positivos e o número de habitantes. Foram 30 confirmações da doença.
Apesar da preocupação, o chefe regional de Vigilância em Saúde destacou que os registros foram feitos ao longo do ano e não em um curto período. Esse foi o resultado das ações de combate ao Aedes aegypti, que evitaram problema ainda maior.
De maneira geral, um dos fatores de risco mais comuns é o descarte de lixo em terrenos baldios e fundos de vale. A falta de cuidados com calhas, caixas d’água e outros recipientes dentro de casa também contribui para o Noroeste do Paraná ainda ter altos índices de infestação pelo mosquito.