Apesar de queda em fevereiro, alimentos devem começar a subir
Após a desaceleração registrada em fevereiro, de 0,96% para 0,52%, o preço dos alimentos e bebidas deve aumentar em março, devido ao período de Carnaval, quando o consumo desses itens aumenta.
Professor de economia da UERJ, Maurício Dias David relaciona a queda dos preços ao clima. "Devido ao tempo seco, a produção destes itens certamente foi impactada, refletindo no custo dos produtos na gôndola", destacou, acrescentando que a variação de um mês para outro do IPCA é influenciada por questões regionais.
Ontem o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o indicador, frisando no relatório que os alimentos consumidos no domicílio caíram de 1,01% para 0,25%. Vários produtos importantes ficaram mais baratos, como a batata-inglesa (-10,66%), o tomate (-5,60%), o leite (-5,07%), o feijão carioca (-4,27%) e o frango inteiro (-1,04%).
David frisa que não viu nada de extraordinário no indicador desse mês, mas ressaltou que no caso do Rio de Janeiro, onde a escalada de preços foi mais acentuada no levantamento dos índices regionais, com 0,95%, há algo a se aprender. "Não adianta ficar represando preços devido ao impacto na taxa inflacionária. Isso só adia o problema", disse, em referência ao reajuste das passagens de transportes municipais feitas esta semana pelo Estado e Município.
Porém o Transporte foi o terceiro grupo que mais subiu no Rio. A alta no Estado fluminense foi puxada pelo Aluguel Residencial (2,77%) e Empregado Doméstico (2,85%). Os Ônibus Urbanos e Intermunicipais registraram 1,82%, e 4,36%, respectivamente, por conta do reajuste de 9% nos Ônibus Urbanos, em vigor a partir de 8 de fevereiro, e 5,77% nos Intermunicipais, concedido em 13 de janeiro. (por Osni Alves, da Folhapress)
Professor de economia da UERJ, Maurício Dias David relaciona a queda dos preços ao clima. "Devido ao tempo seco, a produção destes itens certamente foi impactada, refletindo no custo dos produtos na gôndola", destacou, acrescentando que a variação de um mês para outro do IPCA é influenciada por questões regionais.
Ontem o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o indicador, frisando no relatório que os alimentos consumidos no domicílio caíram de 1,01% para 0,25%. Vários produtos importantes ficaram mais baratos, como a batata-inglesa (-10,66%), o tomate (-5,60%), o leite (-5,07%), o feijão carioca (-4,27%) e o frango inteiro (-1,04%).
David frisa que não viu nada de extraordinário no indicador desse mês, mas ressaltou que no caso do Rio de Janeiro, onde a escalada de preços foi mais acentuada no levantamento dos índices regionais, com 0,95%, há algo a se aprender. "Não adianta ficar represando preços devido ao impacto na taxa inflacionária. Isso só adia o problema", disse, em referência ao reajuste das passagens de transportes municipais feitas esta semana pelo Estado e Município.
Porém o Transporte foi o terceiro grupo que mais subiu no Rio. A alta no Estado fluminense foi puxada pelo Aluguel Residencial (2,77%) e Empregado Doméstico (2,85%). Os Ônibus Urbanos e Intermunicipais registraram 1,82%, e 4,36%, respectivamente, por conta do reajuste de 9% nos Ônibus Urbanos, em vigor a partir de 8 de fevereiro, e 5,77% nos Intermunicipais, concedido em 13 de janeiro. (por Osni Alves, da Folhapress)