Após auditoria, CBV confirma agamentos suspeitos a dirigentes

A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) confirmou pagamentos feitos a ex-dirigentes da entidade, após auditoria feita pela empresa PriceWaterhouseCoopers sobre os contratos colocados em xeque após denúncias feitas pela ESPN Brasil, em fevereiro.
Sete contratos da gestão do ex-presidente Ary Graça foram analisados. Uma das envolvidas é a S4G Gestão e Negócios, de Fábio Azevedo, diretor-geral da Federação Internacional de Vôlei, hoje presidida por Graça. A CBV diz que a empresa recebeu R$ 2,9 milhões. O contrato, de cinco anos, foi rescindido em 30 de julho de 2013.
Outra denunciada, a SMP Logística e Serviços, também com contrato de R$ 10 milhões, recebeu R$ 2,6 milhões até outubro de 2013. O contrato está suspenso. As denúncias levaram à renúncia do ex-superintendente geral da CBV, Marcos Pina, dono da empresa.
Em nota, Ary Graça afirmou que todos contratos assinados em sua gestão são legais.
A CBV assinou ontem contrato com a Fundação Getúlio Vargas para mudar o modelo de gestão da entidade.