Após críticas da Match, ministro sai em defesa da polícia brasileira
RIO DE JANEIRO – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, rebateu ontem as críticas feitas pela Match à atuação da polícia brasileira na "operação Jules Rimet" e classificou como legal toda a operação que tenta desmanchar uma quadrilha internacional de venda de ingressos da Copa do Mundo no mercado paralelo.
"O Brasil é um país institucionalmente organizado, maduro, com suas atribuições distribuídas entre as esferas. Não foi apresentado nenhum fato de que a polícia agiu à margem ou acima da lei. Não sei por que razão a empresa atribui à polícia qualquer falha de legitimidade", disse.
Em nota oficial emitida na quarta, a Match, parceira comercial da Fifa e dona da exclusividade da venda de pacotes de hospitalidade do Mundial, afirmou que a prisão do seu diretor-executivo Ray Whelan, 64, e o vazamento à imprensa de conversas entre o empresário e o franco-argelino Lamine Fofana, principal cambista do suposto esquema, foram "arbitrários e ilegais".
O diretor da empresa suíça foi indicado na quarta sob suspeita de associação criminosa e facilitação de cambismo.
A Polícia Civil do Rio diz que o grupo liderado por Whelan desviava ingressos dos pacotes de hospitalidade e de federações nacionais de futebol, como a CBF, além de entradas individuais ou adquiridas de operários dos estádios do Mundial.
A Match, firma dirigida pelos mexicanos Jaime e Enrique Byrom, cunhados de Whelan, tem exclusividade na venda de pacotes VIP da Copa, do Mundial feminino e da Copa das Confederações.
A empresa fica em Zurique, cidade-base da Fifa, e seus donos são presença frequente na sede da entidade.
"O Brasil é um país institucionalmente organizado, maduro, com suas atribuições distribuídas entre as esferas. Não foi apresentado nenhum fato de que a polícia agiu à margem ou acima da lei. Não sei por que razão a empresa atribui à polícia qualquer falha de legitimidade", disse.
Em nota oficial emitida na quarta, a Match, parceira comercial da Fifa e dona da exclusividade da venda de pacotes de hospitalidade do Mundial, afirmou que a prisão do seu diretor-executivo Ray Whelan, 64, e o vazamento à imprensa de conversas entre o empresário e o franco-argelino Lamine Fofana, principal cambista do suposto esquema, foram "arbitrários e ilegais".
O diretor da empresa suíça foi indicado na quarta sob suspeita de associação criminosa e facilitação de cambismo.
A Polícia Civil do Rio diz que o grupo liderado por Whelan desviava ingressos dos pacotes de hospitalidade e de federações nacionais de futebol, como a CBF, além de entradas individuais ou adquiridas de operários dos estádios do Mundial.
A Match, firma dirigida pelos mexicanos Jaime e Enrique Byrom, cunhados de Whelan, tem exclusividade na venda de pacotes VIP da Copa, do Mundial feminino e da Copa das Confederações.
A empresa fica em Zurique, cidade-base da Fifa, e seus donos são presença frequente na sede da entidade.