Área rural tem pelo menos 11 trechos interditados em estradas, pontes e travessias
Um levantamento feito pela equipe da Secretaria Municipal de Agricultura de Paranavaí mostra que entre estradas, pontes e travessias há 11 trechos interditados, resultado das fortes chuvas que caíram sobre a cidade nas últimas semanas.
A lista inclui as Estradas da Paixão, 22 e Curva da Areia. Também há trechos interditados nas travessias Mujolin, Santa Rosa – Córrego São João, Porto São José – Ribeirão Flores, do Sabiá, Água do 10 e Água Geanina. Foi preciso, ainda, interditar pontes localizadas nas Estradas Fay Neves e Velha de São João.
Os prejuízos não pararam por aí. Foram identificados danos consideráveis na Estrada Lehmkuhl e nas travessias Coroa do Frade e Belo Horizonte, mas, nesses casos, não foi preciso interromper a passagem de veículos.
De acordo com o secretário Osmar Wessler, a principal causa dos estragos foi, sem dúvidas, o intenso volume de chuvas registrado desde novembro do ano passado. No entanto, outro fator contribuiu para o agravamento da situação: a falta de conservação das curvas de nível nas propriedades rurais.
Ele esclareceu que os cuidados com as curvas de nível são de responsabilidade dos produtores e não do poder público, por isso, a equipe da Secretaria de Agricultura tem feito vistorias nas propriedades localizadas na área rural de Paranavaí.
Segundo o secretário, os casos mais graves de falta de conservação são apresentados à equipe da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), responsável pela fiscalização das propriedades rurais e que tem autonomia para aplicar multas, se assim for necessário.
Wessler disse que está preocupado com o descaso dos produtores rurais em relação a esse problema. “Não podemos corrigir os estragos se eles não fizerem a parte deles. Se não consertarem as curvas de nível, nossos trabalhos não vão ter o resultado esperado”.
O secretário explicou que a dimensão dos prejuízos ainda está sendo calculada pela equipe da Secretaria de Agricultura. Depois que os números forem computados, será possível saber o valor do investimento necessário para recuperar todos os estragos.
Parte dos trabalhos já está sendo realizada, mas ainda não é possível dizer quando serão concluídos. O que se sabe é que o volume estimado de terra necessária para recuperar estradas, pontes e travessias corresponde a mais de 21.000 metros cúbicos.