As vantagens de investir na saúde do trabalhador
A saúde do trabalhador é de responsabilidade do SUS, já prevista na Constituição de 1988. Sua execução passa pelo SUS – Sistema Único de Saúde – e pela responsabilidade compartilhada de estados e municípios. O alerta é do médico do trabalho Zuhêr Handar. Ele esteve por dois dias em Paranavaí, quando ministrou palestras nas oficinas para profissionais da atenção básica.
Considerado um dos grandes conhecedores do tema no Brasil, o médico diz tratar-se de uma visão simples, que precisa ser incorporada pelo sistema público de saúde. Analisa que identificar as doenças do trabalho possibilita uma prevenção mais eficaz e, por consequência, economia para as cidades. A saúde no trabalho deve ser incorporada na política pública, na perspectiva da cidadania, reforça.
O médico também lembra que os profissionais da atenção básica devem incorporar na rotina um trabalho de investigação para saber o que afeta a saúde das pessoas. Didático, cita um exemplo comum e que reflete a importância do tema.
Uma mulher com infecção urinária pode ter seu problema originário do trabalho. Explica que em algumas atividades (caixas, call centers, linhas de produção), não há horários suficientes para ir ao banheiro. O fato de segurar a urina pode ocasionar a infecção em mulheres, diz. O mais grave: infecção urinária é uma das causas de partos prematuros. Por sua vez, o nascimento prematuro é uma das causas de morte de recém-nascido. “Por isso é fundamental entender o trabalho na perspectiva da vida das pessoas”, reforça.
Quanto às empresas, lembra que todas recolhem para a Previdência Social o Fator Acidentário de Prevenção – FAP – que varia de 1 a 3% sobre o salário, dependendo do risco de cada atividade. Pagar mais ou pagar menos depende também da postura da empresa.
Detalha que se a ocorrência de acidente for por falha ou se as condições derem causa a doenças, a mesma pode ser penalizada. Por outro lado, se houver desempenho bom, pode ser beneficiada. Sem falar que investimento no trabalhador gera qualidade, imagem positiva e produtividade. Por fim, lembra que quem notifica é porque investiga melhor, por consequência, tem menos problemas.
Considerado um dos grandes conhecedores do tema no Brasil, o médico diz tratar-se de uma visão simples, que precisa ser incorporada pelo sistema público de saúde. Analisa que identificar as doenças do trabalho possibilita uma prevenção mais eficaz e, por consequência, economia para as cidades. A saúde no trabalho deve ser incorporada na política pública, na perspectiva da cidadania, reforça.
O médico também lembra que os profissionais da atenção básica devem incorporar na rotina um trabalho de investigação para saber o que afeta a saúde das pessoas. Didático, cita um exemplo comum e que reflete a importância do tema.
Uma mulher com infecção urinária pode ter seu problema originário do trabalho. Explica que em algumas atividades (caixas, call centers, linhas de produção), não há horários suficientes para ir ao banheiro. O fato de segurar a urina pode ocasionar a infecção em mulheres, diz. O mais grave: infecção urinária é uma das causas de partos prematuros. Por sua vez, o nascimento prematuro é uma das causas de morte de recém-nascido. “Por isso é fundamental entender o trabalho na perspectiva da vida das pessoas”, reforça.
Quanto às empresas, lembra que todas recolhem para a Previdência Social o Fator Acidentário de Prevenção – FAP – que varia de 1 a 3% sobre o salário, dependendo do risco de cada atividade. Pagar mais ou pagar menos depende também da postura da empresa.
Detalha que se a ocorrência de acidente for por falha ou se as condições derem causa a doenças, a mesma pode ser penalizada. Por outro lado, se houver desempenho bom, pode ser beneficiada. Sem falar que investimento no trabalhador gera qualidade, imagem positiva e produtividade. Por fim, lembra que quem notifica é porque investiga melhor, por consequência, tem menos problemas.