Asdrúbal Bentes circula pela Câmara e diz voltará
BRASÍLIA – Após se apresentar à Justiça para definir os condicionantes para o cumprimento de sua pena, o deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) circulou ontem pela Câmara dos Deputados e adotou um tom de despedida: "três anos passam rápido e eu voltarei".
O peemedebista disse que vai decidir até hoje se renunciará ao mandato para escapar do processo de cassação. A cúpula da Câmara marcou para quarta a discussão do futuro político do peemedebista.
Ele disse que não está bem e que pediu dispensa da sessão de ontem que deve votar o Marco Civil da Internet.
"Esse é um assunto [renúncia] que vou pensar, medir e consultar meus travesseiros. Minha consciência está tranquila. Não vou morrer, eu voltarei. Não vou participar desta votação quero tempo para pensar, refletir, meditar. Você teria tranquilidade para ficar numa votação tendo que tomar uma decisão tão importante para sua vida?", questionou.
O peemedebista disse que conta com solidariedade "generalizada".
Na semana passada, o STF analisou recurso apresentado pelo deputado, condenado na corte em 2011, e manteve a sua sentença de 3 anos e 1 mês de prisão, em regime aberto – na prática, ele terá de ficar em casa nos fins de semana e feriados e entre as 21h e as 5h nos dias úteis.
Segundo o Ministério Público, ele pagou laqueaduras – cirurgia para que mulheres não possam mais ter filhos – em troca de votos nas eleições municipais de 2004.
O peemedebista disse que vai decidir até hoje se renunciará ao mandato para escapar do processo de cassação. A cúpula da Câmara marcou para quarta a discussão do futuro político do peemedebista.
Ele disse que não está bem e que pediu dispensa da sessão de ontem que deve votar o Marco Civil da Internet.
"Esse é um assunto [renúncia] que vou pensar, medir e consultar meus travesseiros. Minha consciência está tranquila. Não vou morrer, eu voltarei. Não vou participar desta votação quero tempo para pensar, refletir, meditar. Você teria tranquilidade para ficar numa votação tendo que tomar uma decisão tão importante para sua vida?", questionou.
O peemedebista disse que conta com solidariedade "generalizada".
Na semana passada, o STF analisou recurso apresentado pelo deputado, condenado na corte em 2011, e manteve a sua sentença de 3 anos e 1 mês de prisão, em regime aberto – na prática, ele terá de ficar em casa nos fins de semana e feriados e entre as 21h e as 5h nos dias úteis.
Segundo o Ministério Público, ele pagou laqueaduras – cirurgia para que mulheres não possam mais ter filhos – em troca de votos nas eleições municipais de 2004.