Ataque à base da Marinha em Washington mata ao menos 12

SÃO PAULO (Folhapress) – Pelo menos 12 pessoas morreram e várias ficaram feridas no ataque a tiros realizado ontem em um quartel-general da Marinha, em Washington.
O número de vítimas foi confirmado pela polícia da capital americana, porém não está claro se ele inclui um atirador que foi morto.
De acordo com a polícia, por volta das 8h20 locais (9h20 em Brasília), três homens vestidos de uniformes camuflados invadiram o prédio e abriram fogo, ao lado do Comando de Sistemas de Navegação Marítima.
Não estão claras as circunstâncias em que um dos atiradores foi morto.
Os outros dois continuam foragidos, e a polícia mantém o cerco a eles.
Conforme a chefe de polícia Cathy Lanier, um deles é branco e usa um uniforme militar cáqui e o outro é negro, tem aproximadamente 50 anos, e usa um uniforme militar verde oliva.
Durante a busca, além dos prédios militares, a polícia ainda manteve isoladas dez escolas. O aeroporto Ronald Reagan, que fica ao lado do rio Anacostia, em frente à base atacada, ficou fechado por uma hora e meia, provocando atrasos em voos.
Em uma entrevista à imprensa, o prefeito Vincent Gray disse que, ao menos por enquanto, "não há nenhuma razão para pensar que o tiroteio foi um ataque terrorista".
Repercussão – Em entrevista sobre a recuperação econômica do país, o presidente Barack Obama chamou o ataque de "ato covarde" e prestou condolências às famílias das vítimas.
"Nós vamos honrar o serviço prestado por esses funcionários, que ajudaram a nos tornarmos grandes. Obviamente vamos investigar profundamente o que aconteceu, assim como nós temos muitos desses tiroteios que, infelizmente, voltam a acontecer”.
O Pentágono confirmou que o presidente e o secretário da Defesa, Chuck Hagel, foram avisados e acompanham o desenrolar da perseguição aos autores do ataque.