Até o fim da semana, secretário de Saúde deverá prestar contas de melhorias no PA

O secretário de Saúde de Paranavaí, Agamenon Arruda de Souza, disse que até o final desta semana pretende fazer uma prestação de contas do que já foi feito no Pronto Atendimento Municipal. Segundo ele, parte dos apontamentos feitos pela 14ª Regional de Saúde e pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) já foi resolvida.
“A preocupação é atender o paciente e garantir conforto”, destacou Souza, referindo-se ao fato de haver macas nos corredores do PA. Na avaliação do secretário, é melhor que as pessoas estejam deitadas do que sentadas em cadeiras. “Não entendemos por que questionaram isso, mas se insistirem, vamos tirar”.
Ele afirmou que não existe a possibilidade de ampliar as instalações do PA, mas voltou a apostar na construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) como solução para os problemas identificados pela Regional de Saúde e pelo CMS.
Os trabalhos de construção do prédio estão parados. É que a empresa responsável pela obra não tem condições de prosseguir. Por isso, uma rescisão contratual amigável está em andamento, e num prazo de 15 a 20 dias uma nova licitação será aberta pela Administração Municipal.
O secretário de Saúde explicou que apesar da ideia inicial de atender pacientes de oito municípios da região, a UPA deverá ser destinada a moradores de Paranavaí e Nova Aliança do Ivaí. Os demais contam com unidade hospitalar municipal, não havendo, portanto, a necessidade de transportarem as pessoas para os procedimentos de estabilização.
Esse e outros detalhes ainda serão discutidos com os gestores de Saúde cujos municípios estejam incluídos na lista de beneficiados com a construção da UPA em Paranavaí.
MELHORIAS – A polêmica envolvendo o Pronto Atendimento começou com a apresentação de um relatório elaborado pela 14ª Regional de Saúde, pedindo melhorias no local. Ao tomarem conhecimento dos apontamentos, o CMS e a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores pediram o início imediato das reformas.
Depois, decidiram entrar com uma representação junto ao Ministério Público – nos âmbitos estadual e federal -, pedindo investigações sobre a demora na apresentação do relatório feito pela Regional de Saúde e na execução das melhorias necessárias.