Atividade econômica cresce 2,5% no primeiro semestre
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica, houve expansão de 2,5% no ritmo dos negócios no acumulado do primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. Este desempenho foi melhor que a alta de apenas 0,6% verificada no primeiro semestre de 2012 (frente ao mesmo período de 2011), porém inferior aos crescimentos observados nos primeiros semestres de 2011 e 2010, de 3,8% e de 9,0%, respectivamente.
O resultado da atividade econômica neste primeiro semestre foi impulsionado pelo excelente desempenho obtido pela atividade agropecuária, a qual se expandiu 12,8% frente ao primeiro semestre de 2012. Segundo estimativas oficiais, a safra de grãos está atingindo cerca de 188 milhões de toneladas em 2013 (crescimento de aproximadamente 16% frente à safra de 2012), com destaques para as expansões de 24%, de 33% e de 12% das safras de soja, trigo e milho, respectivamente.
Por outro lado, a atividade industrial exibiu crescimento de apenas 0,7% no acumulado do primeiro semestre deste ano frente ao mesmo período de 2012. Neste caso, a alta da inflação observada em quase todo o primeiro semestre de 2013 acabou afetando negativamente a produção de alguns setores industriais importantes como o de alimentos e o de bebidas.
Já o setor de serviços apresentou um crescimento um pouco mais favorável do que atividade industrial e encerrou o semestre com avanço de 2,2% frente ao mesmo período do ano passado.
Pelo lado da demanda agregada, os investimentos com alta de 6,5% no primeiro semestre de 2013, foram o principal sustentáculo da atividade econômica neste período. Destaque para a produção de caminhões que, segundo os dados do setor, cresceu 51% neste primeiro semestre de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o consumo das famílias, impactado pela alta da inflação, exibiu um dinamismo mais contido e cresceu apenas 2,5% no primeiro semestre de 2013. Também o consumo do governo registrou baixo crescimento e fechou o semestre com alta de apenas 1,1%.
Por fim, o setor externo foi o grande freio à expansão da atividade econômica durante o primeiro semestre de 2013. As exportações cresceram apenas 0,7% e as importações (que entram com sinal negativo na composição do PIB) subiram 7,9%. Prova disto é o fato de que a balança comercial brasileira acumulou um déficit de U$ 3,0 bilhões durante o primeiro semestre de 2013, o pior resultado dos últimos 18 anos.
METODOLOGIA – Na construção do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) utilizam-se técnicas estatísticas de desagregação temporal com indicadores (Chow-Lin, Fernandez, Litterman e Santos Silva-Cardoso). Cada subcomponente do PIB Trimestral, sem ajuste sazonal, oriundo do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, foi desagregado, por cada uma das técnicas supramencionadas, utilizando-se séries de alta freqüência (mensais) altamente correlacionadas com a série a ser desagregada. Considerou-se como estimativa final de cada série mensal associada a cada um dos subcomponentes do PIB Trimestral a média aritmética simples dos valores mensais obtidos por cada uma das técnicas distintas de desagregação temporal.
As séries mensais finais dos subcomponentes foram utilizadas como indicadores para a obtenção das séries dos níveis hierárquicos imediatamente superiores, sempre considerando como estimativas finais, em cada etapa, as médias aritméticas dos valores obtidos pelas quatro técnicas de desagregação temporal. Tal procedimento foi conduzido até chegar-se à última desagregação temporal, ou seja, do PIB Trimestral Consolidado, sendo que, para tanto, consideramos como indicadores mensais as séries desagregadas dos componentes da oferta agregada.
Para a obtenção das estimativas mensais das séries do PIB Trimestral com ajuste sazonal, cada componente mensal desagregado nos procedimentos anteriores (sem ajuste sazonal) foram ajustados sazonalmente utilizando-se TRAMO/SEATS constituindo-se, assim, os indicadores mensais a serem utilizados nas técnicas de desagregação temporal das séries, com ajuste sazonal, do PIB Trimestral.
O resultado da atividade econômica neste primeiro semestre foi impulsionado pelo excelente desempenho obtido pela atividade agropecuária, a qual se expandiu 12,8% frente ao primeiro semestre de 2012. Segundo estimativas oficiais, a safra de grãos está atingindo cerca de 188 milhões de toneladas em 2013 (crescimento de aproximadamente 16% frente à safra de 2012), com destaques para as expansões de 24%, de 33% e de 12% das safras de soja, trigo e milho, respectivamente.
Por outro lado, a atividade industrial exibiu crescimento de apenas 0,7% no acumulado do primeiro semestre deste ano frente ao mesmo período de 2012. Neste caso, a alta da inflação observada em quase todo o primeiro semestre de 2013 acabou afetando negativamente a produção de alguns setores industriais importantes como o de alimentos e o de bebidas.
Já o setor de serviços apresentou um crescimento um pouco mais favorável do que atividade industrial e encerrou o semestre com avanço de 2,2% frente ao mesmo período do ano passado.
Pelo lado da demanda agregada, os investimentos com alta de 6,5% no primeiro semestre de 2013, foram o principal sustentáculo da atividade econômica neste período. Destaque para a produção de caminhões que, segundo os dados do setor, cresceu 51% neste primeiro semestre de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o consumo das famílias, impactado pela alta da inflação, exibiu um dinamismo mais contido e cresceu apenas 2,5% no primeiro semestre de 2013. Também o consumo do governo registrou baixo crescimento e fechou o semestre com alta de apenas 1,1%.
Por fim, o setor externo foi o grande freio à expansão da atividade econômica durante o primeiro semestre de 2013. As exportações cresceram apenas 0,7% e as importações (que entram com sinal negativo na composição do PIB) subiram 7,9%. Prova disto é o fato de que a balança comercial brasileira acumulou um déficit de U$ 3,0 bilhões durante o primeiro semestre de 2013, o pior resultado dos últimos 18 anos.
METODOLOGIA – Na construção do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) utilizam-se técnicas estatísticas de desagregação temporal com indicadores (Chow-Lin, Fernandez, Litterman e Santos Silva-Cardoso). Cada subcomponente do PIB Trimestral, sem ajuste sazonal, oriundo do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, foi desagregado, por cada uma das técnicas supramencionadas, utilizando-se séries de alta freqüência (mensais) altamente correlacionadas com a série a ser desagregada. Considerou-se como estimativa final de cada série mensal associada a cada um dos subcomponentes do PIB Trimestral a média aritmética simples dos valores mensais obtidos por cada uma das técnicas distintas de desagregação temporal.
As séries mensais finais dos subcomponentes foram utilizadas como indicadores para a obtenção das séries dos níveis hierárquicos imediatamente superiores, sempre considerando como estimativas finais, em cada etapa, as médias aritméticas dos valores obtidos pelas quatro técnicas de desagregação temporal. Tal procedimento foi conduzido até chegar-se à última desagregação temporal, ou seja, do PIB Trimestral Consolidado, sendo que, para tanto, consideramos como indicadores mensais as séries desagregadas dos componentes da oferta agregada.
Para a obtenção das estimativas mensais das séries do PIB Trimestral com ajuste sazonal, cada componente mensal desagregado nos procedimentos anteriores (sem ajuste sazonal) foram ajustados sazonalmente utilizando-se TRAMO/SEATS constituindo-se, assim, os indicadores mensais a serem utilizados nas técnicas de desagregação temporal das séries, com ajuste sazonal, do PIB Trimestral.