Aulas podem ser iniciadas apenas em 9 de março
Para o Governo do Estado todas as reivindicações dos trabalhadores em educação do Ensino Básico do Paraná foram atendidas na terceira rodada de negociações e quarta-feira (25) disse ter atingido seu limite e que dava por encerradas as negociações com a categoria. Ao mesmo tempo o Governo fazia um apelo para que as aulas referentes ao ano letivo de 2015 fossem iniciadas segunda-feira (2). Poucas horas antes em entrevista a RPC o governador Beto Richa(PSDB) afirmou estar atendendo as reivindicações do movimento e pedia o retorno imediato às aulas. Na mesma entrevista, o secretário de comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, de imediato deixava claro que quem decidiria pela volta às aulas seria a categoria em uma assembleia, portanto não haveria prazo para o início das aulas. O presidente da entidade, Hermes Leão, após sair da reunião de negociação, informando ao grande número de manifestantes que estavam em frente ao Palácio Iguaçu, deixou claro que os rumos do movimento seriam decididos pela categoria durante uma assembleia chamada para esse fim, marcada para quarta-feira (dia 4).
No entanto, mesmo com todas as informações de que a greve continuaria e que só a assembleia seria capaz de modificar esta decisão, circularam nas redes sociais ou durante reuniões que aconteceram na sexta (26) de que a greve havia acabado e que o retorno das aulas se daria na segunda feira ou ainda de que o sindicato teria cedido a pressão do governo e que a convocação da assembleia seria para ratificar a posição do fim da greve.
Diante das notas oficiais divulgadas, observa-se uma contradição entre Governo e Sindicato, que mantém a decisão para o dia 4, quando a categoria avaliará o que foi efetivado ou não pelo Governo, da relação de itens negociados. A categoria não quer antecipar uma decisão, enquanto não foi efetivamente atendida em relação às negociações, pois não existe garantia disso, segundo dirigentes sindicais.
Um dos itens refere-se à Previdência. O governo não teria desistido de usar R$ 8 bilhões da previdência e nesta segunda-feira voltaria a enviar a proposta à Assembleia Legislativa, contrariando o que foi acertado.
Para a APP Sindicato a greve só vai acabar quando as negociações e o atendimento às reivindicações estiverem totalmente claras.
(SB)
No entanto, mesmo com todas as informações de que a greve continuaria e que só a assembleia seria capaz de modificar esta decisão, circularam nas redes sociais ou durante reuniões que aconteceram na sexta (26) de que a greve havia acabado e que o retorno das aulas se daria na segunda feira ou ainda de que o sindicato teria cedido a pressão do governo e que a convocação da assembleia seria para ratificar a posição do fim da greve.
Diante das notas oficiais divulgadas, observa-se uma contradição entre Governo e Sindicato, que mantém a decisão para o dia 4, quando a categoria avaliará o que foi efetivado ou não pelo Governo, da relação de itens negociados. A categoria não quer antecipar uma decisão, enquanto não foi efetivamente atendida em relação às negociações, pois não existe garantia disso, segundo dirigentes sindicais.
Um dos itens refere-se à Previdência. O governo não teria desistido de usar R$ 8 bilhões da previdência e nesta segunda-feira voltaria a enviar a proposta à Assembleia Legislativa, contrariando o que foi acertado.
Para a APP Sindicato a greve só vai acabar quando as negociações e o atendimento às reivindicações estiverem totalmente claras.
(SB)