Aumento da demanda, do preço e do custo da carne bovina exige ganhos de produtividade
A pecuária de corte brasileira, para se manter em posição de destaque no mundo, tem como desafio investir em tecnologias que elevem sua produtividade.
A constatação não é nova, mas a dificuldade de converter essa recomendação em prática a mantém na pauta das principais discussões mundiais sobre o setor, conforme atestam pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, que participaram como representantes do Brasil da 11° Conferência de Ovinos e Bovinos do Agri Benchmark em York, na Inglaterra, em junho.
De acordo com o professor da Esalq/USP e coordenador dos projetos de pecuárias do Cepea, Sergio De Zen, e a analista de mercado do Centro Mariane Crespolini dos Santos, que participaram da Conferência, na última década, o preço da carne bovina teve aumentos consideráveis principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil e na Argentina, por exemplo, as altas estiveram ao redor de 150%, enquanto que na China chegaram aos 400%.
Os custos também tiveram elevação, mas em índices menores. No Brasil e na Argentina, segundo os pesquisadores do Cepea, o crescimento foi de 100% entre 2005 e 2012. Em países desenvolvidos, como Alemanha, Itália, Reino Unido e outros europeus, o encarecimento da produção se limitou ao intervalo de 10% a 20%.
Em valores reais, destacam os pesquisadores do Cepea, o custo de produção da carne brasileira ainda é muito competitivo – em 2012, o custo para se produzir 100 kg de carcaça na China foi quase três vezes superior ao do Brasil. Na Europa, duas vezes maior e, nos Estados Unidos, uma vez e meia. No entanto, essa vantagem vem diminuindo, sinalização evidente de que é preciso elevar a produtividade do segmento “dentro da porteira”.
Os reajustes de preços acima dos custos provam que a demanda tem avançado em ritmo ainda mais acelerado que a oferta, principalmente em países emergentes, onde a renda tem aumentado de forma mais acentuada.
A constatação não é nova, mas a dificuldade de converter essa recomendação em prática a mantém na pauta das principais discussões mundiais sobre o setor, conforme atestam pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, que participaram como representantes do Brasil da 11° Conferência de Ovinos e Bovinos do Agri Benchmark em York, na Inglaterra, em junho.
De acordo com o professor da Esalq/USP e coordenador dos projetos de pecuárias do Cepea, Sergio De Zen, e a analista de mercado do Centro Mariane Crespolini dos Santos, que participaram da Conferência, na última década, o preço da carne bovina teve aumentos consideráveis principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil e na Argentina, por exemplo, as altas estiveram ao redor de 150%, enquanto que na China chegaram aos 400%.
Os custos também tiveram elevação, mas em índices menores. No Brasil e na Argentina, segundo os pesquisadores do Cepea, o crescimento foi de 100% entre 2005 e 2012. Em países desenvolvidos, como Alemanha, Itália, Reino Unido e outros europeus, o encarecimento da produção se limitou ao intervalo de 10% a 20%.
Em valores reais, destacam os pesquisadores do Cepea, o custo de produção da carne brasileira ainda é muito competitivo – em 2012, o custo para se produzir 100 kg de carcaça na China foi quase três vezes superior ao do Brasil. Na Europa, duas vezes maior e, nos Estados Unidos, uma vez e meia. No entanto, essa vantagem vem diminuindo, sinalização evidente de que é preciso elevar a produtividade do segmento “dentro da porteira”.
Os reajustes de preços acima dos custos provam que a demanda tem avançado em ritmo ainda mais acelerado que a oferta, principalmente em países emergentes, onde a renda tem aumentado de forma mais acentuada.