Aumento da taxa de juros é mais um golpe à indústria brasileira, diz Fiep
CURITIBA – A elevação da taxa básica de juros para o mais alto índice desde 2009 dificulta ainda mais a recuperação do setor industrial brasileiro. A afirmação é do presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que criticou a decisão tomada na noite de quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
A Selic foi reajustada em 0,5 ponto percentual, passando de 12,75% para 13,25% ao ano.
“É mais um duro golpe no setor produtivo e em especial na indústria brasileira, que já sofre com o desaquecimento da economia e com uma série de aumentos de impostos e tarifas públicas”, afirma Campagnolo.
“Este novo reajuste da Selic não contribui em nada com a retomada da atividade econômica do país. Pelo contrário, compromete ainda mais a capacidade de investimento das empresas”, acrescenta. Ele lembra que, no caso da indústria paranaense, o setor acumulou queda de 10,84% em suas vendas nos primeiros dois meses deste ano.
O presidente do Sistema Fiep reafirma ainda que o combate à inflação – apontado como o principal motivo para a decisão do Copom – não pode se restringir ao aumento da taxa de juros.
“Principalmente pelo período de retração econômica que atravessa, o país não pode basear o controle da inflação na redução do consumo. É preciso que o governo também faça sua parte, controlando de maneira responsável as despesas públicas e realizando um verdadeiro ajuste fiscal”, declara.
A Selic foi reajustada em 0,5 ponto percentual, passando de 12,75% para 13,25% ao ano.
“É mais um duro golpe no setor produtivo e em especial na indústria brasileira, que já sofre com o desaquecimento da economia e com uma série de aumentos de impostos e tarifas públicas”, afirma Campagnolo.
“Este novo reajuste da Selic não contribui em nada com a retomada da atividade econômica do país. Pelo contrário, compromete ainda mais a capacidade de investimento das empresas”, acrescenta. Ele lembra que, no caso da indústria paranaense, o setor acumulou queda de 10,84% em suas vendas nos primeiros dois meses deste ano.
O presidente do Sistema Fiep reafirma ainda que o combate à inflação – apontado como o principal motivo para a decisão do Copom – não pode se restringir ao aumento da taxa de juros.
“Principalmente pelo período de retração econômica que atravessa, o país não pode basear o controle da inflação na redução do consumo. É preciso que o governo também faça sua parte, controlando de maneira responsável as despesas públicas e realizando um verdadeiro ajuste fiscal”, declara.