Aumento no registro de suicídios estimula debate de políticas públicas
CURITIBA – O alto índice de suicídios registrados nos últimos anos despertou a atenção do deputado Hussein Bakri (PSD), que trouxe o tema à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na segunda-feira.
Por proposição de Bakri, parte da sessão plenária foi usada pelo médico psiquiatra André Rotta Burkiewicz, presidente da Associação Paranaense de Psiquiatria, que fez uma exposição sobre o problema. As informações embasarão novas ações para fortalecer políticas públicas e o debate sobre o tema no estado.
O assunto ainda está envolto por muitos preconceitos e mitos que atrapalham a orientação adequada da população e, principalmente, a sua prevenção. Por isso, a iniciativa de apresentar o assunto aos deputados e estimular o debate público e de qualidade.
“Nós estamos trazendo à luz um assunto até com certo preconceito, que é subnotificado. A questão do suicídio é preocupante, é alarmante. Estamos discutindo de forma clara e concreta para tomarmos algumas medidas para minimizar esse grave problema”, esclareceu o deputado.
O Ministério da Saúde registrou, entre 2012 e 2014, uma média de 557 casos de suicídio no Paraná, por ano. Em anos anteriores, os dados nunca haviam ultrapassado o número de 500 casos. O aumento superior a 10% liga o alerta dos especialistas com relação ao problema.
“É preciso falar mais. Em outros países já foi demonstrado que falando, orientando as pessoas sobre como abordar os pacientes, você consegue fazer um melhor prognóstico, a prevenção pode ser maior. Você consegue identificar pacientes com potencial de suicídio, levá-los a tratamento mais cedo e com isso diminuir a chance de suicídio”, ressaltou o médico psiquiatra.
A subnotificação é outra consequência do preconceito. O presidente da Associação Paranaense de Psiquiatria acredita que os números oficiais não retratam com fidelidade a realidade brasileira. Atualmente homens jovens, solteiros, viúvos ou divorciados, desempregados ou aposentados, portadores de doenças físicas, estão mais frequentemente entre os que cometem suicídio.
Entre os principais fatores de risco está o histórico de transtornos metais (como depressão, por exemplo), o histórico familiar, outras tentativas de tirar a própria vida, impulsividade e o uso de álcool e drogas. Menosprezar essas queixas é mais um agravante. “Esse tipo de abordagem é o que mais causa problemas para que o paciente tome a atitude de se suicidar”, alertou Burkiewicz.
O deputado Hussein Bakri ressaltou que este foi o primeiro passo em meio a uma série de ações que devem ser realizadas para debater o tema e fortalecer as políticas públicas de promoção da saúde mental. “Se nós podemos fazer alguma coisa, por mínima que seja, já valeu a pena. Vamos partir para outros momentos, como audiências públicas, visitas aos órgãos do Estado para fazer uma grande parceria para que esse assunto venha a receber a atenção necessária”.
Por proposição de Bakri, parte da sessão plenária foi usada pelo médico psiquiatra André Rotta Burkiewicz, presidente da Associação Paranaense de Psiquiatria, que fez uma exposição sobre o problema. As informações embasarão novas ações para fortalecer políticas públicas e o debate sobre o tema no estado.
O assunto ainda está envolto por muitos preconceitos e mitos que atrapalham a orientação adequada da população e, principalmente, a sua prevenção. Por isso, a iniciativa de apresentar o assunto aos deputados e estimular o debate público e de qualidade.
“Nós estamos trazendo à luz um assunto até com certo preconceito, que é subnotificado. A questão do suicídio é preocupante, é alarmante. Estamos discutindo de forma clara e concreta para tomarmos algumas medidas para minimizar esse grave problema”, esclareceu o deputado.
O Ministério da Saúde registrou, entre 2012 e 2014, uma média de 557 casos de suicídio no Paraná, por ano. Em anos anteriores, os dados nunca haviam ultrapassado o número de 500 casos. O aumento superior a 10% liga o alerta dos especialistas com relação ao problema.
“É preciso falar mais. Em outros países já foi demonstrado que falando, orientando as pessoas sobre como abordar os pacientes, você consegue fazer um melhor prognóstico, a prevenção pode ser maior. Você consegue identificar pacientes com potencial de suicídio, levá-los a tratamento mais cedo e com isso diminuir a chance de suicídio”, ressaltou o médico psiquiatra.
A subnotificação é outra consequência do preconceito. O presidente da Associação Paranaense de Psiquiatria acredita que os números oficiais não retratam com fidelidade a realidade brasileira. Atualmente homens jovens, solteiros, viúvos ou divorciados, desempregados ou aposentados, portadores de doenças físicas, estão mais frequentemente entre os que cometem suicídio.
Entre os principais fatores de risco está o histórico de transtornos metais (como depressão, por exemplo), o histórico familiar, outras tentativas de tirar a própria vida, impulsividade e o uso de álcool e drogas. Menosprezar essas queixas é mais um agravante. “Esse tipo de abordagem é o que mais causa problemas para que o paciente tome a atitude de se suicidar”, alertou Burkiewicz.
O deputado Hussein Bakri ressaltou que este foi o primeiro passo em meio a uma série de ações que devem ser realizadas para debater o tema e fortalecer as políticas públicas de promoção da saúde mental. “Se nós podemos fazer alguma coisa, por mínima que seja, já valeu a pena. Vamos partir para outros momentos, como audiências públicas, visitas aos órgãos do Estado para fazer uma grande parceria para que esse assunto venha a receber a atenção necessária”.