Autoridades avaliam estragos na Ilha Floresta
Autoridades ambientais analisavam ontem os estragos provocados pelo incêndio que destruiu quase 90% da vegetação da Ilha Floresta em Querência do Norte. Uma equipe do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), escritório de Paranavaí, estava na área para verificar os estragos.
Mauro Braga, chefe do escritório do IAP/Paranavaí, disse não ser possível analisar o prejuízo ambiental. “Além do acesso ser difícil, não temos dados para poder fazer uma análise comparativa. De qualquer forma, se a previsão do tempo estiver correta e chover até o próximo domingo (1º), a regeneração da vegetação da ilha será rápida”, explicou Braga.
O mesmo pensamento tem Erick Caldas Xavier, chefe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com sede em Umuarama.
“Antes desse incêndio já estávamos esperando a liberação de recursos para fazer o plantio de árvores na Ilha Floresta. Isso deverá ser acelerado, porém, a regeneração da vegetação deverá acontecer de forma natural quando começar a chover na região da Ilha Floresta”, disse Xavier.
O INCÊNDIO – Na quarta-feira (20) da semana passada o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil foram informados que um incêndio de grande proporção estava consumindo a vegetação da Ilha Floresta, em Querência do Norte.
Somente no último sábado as chamas pararam de avançar sobre a vegetação depois de queimar quase 90% da área de quase três mil hectares. Na Ilha Floresta já não existe mais o manejo de gado e cinco famílias residem na área.
De acordo com o cabo do Corpo de Bombeiros, Gilberto Morais, coordenador das ações de combate ao fogo na Ilha Floresta, a grande dificuldade no combate às chamas foi porque não tinha como levar equipamentos até a área atingida. A ação dos bombeiros e da Defesa Civil ficou limitada a abafadores e bomba costal anti-incêndio.