Averama vai encerrar suas atividades na cidade de Rondon
Os funcionários remanescentes da Averama, unidade de Rondon, devem fazer o último abate amanhã. A empresa que entrou com pedido de recuperação judicial está fechando a linha de produção, deixando cerca de 900 trabalhadores desempregados e sem a expectativa de receberem os direitos trabalhistas.
“Não houve acordo algum com o Sindicato da categoria, a empresa demitiu e não está pagando os direitos trabalhistas. Nós (Sindicato) vamos entrar com uma ação trabalhista coletiva para que os trabalhadores não sejam prejudicados”, afirmou Cirso da Silva, presidente do Sintracia (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimento de Cianorte), que representa a categoria em Rondon.
O fechamento da unidade de Rondon já havia sido anunciado no último dia 28 de julho, quando 900 trabalhadores assinaram seus avisos prévios – vencem no domingo.
A unidade que funcionava com dois turnos de trabalho, nas últimas semanas cortou um turno e reduziu ainda mais o número de trabalhadores no turno remanescente, que também será desativado amanhã.
Os trabalhadores já desligados da empresa afirmam que não receberam nenhum dos direitos trabalhistas, previsto na legislação brasileira, entre eles o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), multa rescisória de 40% da quebra de contrato, seguro desemprego e as horas extras trabalhadas durante as últimas semanas antes das demissões.
“Só recebemos o salário do mês, não recebemos nada e como vamos fazer para pagar nossas contas e colocar comida em casa”, disse o trabalhador José Marcos dos Santos ao sair do RH da empresa na manhã de ontem.
O Sindicato informou que a empresa estaria sem depositar o FGTS dos trabalhadores desde outubro de 2014. “Eles (empresa) estão depositando R$ 8,00 na conta do FGTS do trabalhador para dar direito à entrada no seguro desemprego, nós queremos que o trabalhador receba tudo o que tem direito”, disse o sindicalista.
Somente na última semana o Sindicato trabalhou na rescisão de contratos de 60 trabalhadores. “Segunda-feira o Sindicato deve receber muitos trabalhadores da unidade de Rondon”, disse Cirso que alertou para que o trabalhador não seja envolvido com falsas promessas.
“Alguns trabalhadores estão sendo pressionados a não entrarem na justiça contra a empresa com a falsa promessa de recontratação futura, isso é uma mentira”.
“Não houve acordo algum com o Sindicato da categoria, a empresa demitiu e não está pagando os direitos trabalhistas. Nós (Sindicato) vamos entrar com uma ação trabalhista coletiva para que os trabalhadores não sejam prejudicados”, afirmou Cirso da Silva, presidente do Sintracia (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimento de Cianorte), que representa a categoria em Rondon.
O fechamento da unidade de Rondon já havia sido anunciado no último dia 28 de julho, quando 900 trabalhadores assinaram seus avisos prévios – vencem no domingo.
A unidade que funcionava com dois turnos de trabalho, nas últimas semanas cortou um turno e reduziu ainda mais o número de trabalhadores no turno remanescente, que também será desativado amanhã.
Os trabalhadores já desligados da empresa afirmam que não receberam nenhum dos direitos trabalhistas, previsto na legislação brasileira, entre eles o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), multa rescisória de 40% da quebra de contrato, seguro desemprego e as horas extras trabalhadas durante as últimas semanas antes das demissões.
“Só recebemos o salário do mês, não recebemos nada e como vamos fazer para pagar nossas contas e colocar comida em casa”, disse o trabalhador José Marcos dos Santos ao sair do RH da empresa na manhã de ontem.
O Sindicato informou que a empresa estaria sem depositar o FGTS dos trabalhadores desde outubro de 2014. “Eles (empresa) estão depositando R$ 8,00 na conta do FGTS do trabalhador para dar direito à entrada no seguro desemprego, nós queremos que o trabalhador receba tudo o que tem direito”, disse o sindicalista.
Somente na última semana o Sindicato trabalhou na rescisão de contratos de 60 trabalhadores. “Segunda-feira o Sindicato deve receber muitos trabalhadores da unidade de Rondon”, disse Cirso que alertou para que o trabalhador não seja envolvido com falsas promessas.
“Alguns trabalhadores estão sendo pressionados a não entrarem na justiça contra a empresa com a falsa promessa de recontratação futura, isso é uma mentira”.