Bancários aprovam greve a partir de terça-feira
Os bancários de Paranavaí e região devem entrar em greve a partir de terça-feira, conforme decisão tomada em assembleia anteontem à noite.
Mesmo com o voto favorável, a paralisação pode ser revertida, isso porque nacionalmente a categoria ainda vive a expectativa de nova rodada de negociação com os bancos. Cerca de 110 bancários de Paranavaí e região participaram da assembleia.
É grande a diferença entre o reajuste solicitado e a proposta patronal. A Febraban – Federação Nacional dos Bancos – ofereceu 6,5% e mais R$ 3 mil de abono linear. Os bancários reivindicam 14,78%, sendo 9,31% de inflação acumulada nos últimos 12 meses, além de aumento real de 5%.
Secretário geral do Sindicato dos Bancários de Paranavaí e Região, Neil Emídio Júnior, critica a proposta patronal. Diz que ela é 2,88% abaixo da inflação do período.
Diante do impasse e da possibilidade de greve, a Fenaban emitiu nota afirmando que a soma do reajuste proposto mais o abono deve representar elevação acima da inflação do período. Também demonstra confiança na negociação.
Ainda em relação às chamadas cláusulas econômicas, aos bancos oferecem 80% do salário fixo de cada bancário a título de Participação nos Lucros e Resultados – PLR.
Os profissionais reivindicam participação de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880,00); além de 14º salário.
Além dos reajustes, o movimento pleiteia o fim do que considera metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
OS CLIENTES – A orientação para os clientes bancários é que fiquem atentos, antecipando compromissos possíveis, dentre eles, retirada de talões de cheques ou quem tem negociações em curso, tais como financiamentos.
Para a movimentação financeira a expectativa é de que não haja grandes problemas. Isso porque a promessa do Sindicato é de que os setores de autoatendimento funcionarão normalmente. O sindicalista complementa que desde ontem há cartazes nas agências avisando sobre a eminente paralisação.
A estratégia da greve será debatida na próxima segunda-feira. O ponto central é se a paralisação ocorrerá imediatamente em todas as 32 cidades da base territorial. Em anos anteriores ela começou por Paranavaí e foi avançando para as maiores cidades regionais.
A região tem cerca de 500 bancários, metade do que houve em outros tempos. Destes, cerca de 200 profissionais estão em Paranavaí, divididos em sete agências e três postos de atendimento. Na região são 60 agências bancárias.
Cooperativas de crédito não são consideradas bancos e vão atender cooperados normalmente, das 10 às 15 horas, conforme horário de funcionamento das instituições financeiras, estipulado pelo Banco Central.
A greve dos bancários se tornou “rotina” no calendário anual das cidades, repetindo-se todos os anos na data-base da categoria (setembro). No ano passado, por exemplo, foram mais de três semanas de paralisação.
Mesmo com o voto favorável, a paralisação pode ser revertida, isso porque nacionalmente a categoria ainda vive a expectativa de nova rodada de negociação com os bancos. Cerca de 110 bancários de Paranavaí e região participaram da assembleia.
É grande a diferença entre o reajuste solicitado e a proposta patronal. A Febraban – Federação Nacional dos Bancos – ofereceu 6,5% e mais R$ 3 mil de abono linear. Os bancários reivindicam 14,78%, sendo 9,31% de inflação acumulada nos últimos 12 meses, além de aumento real de 5%.
Secretário geral do Sindicato dos Bancários de Paranavaí e Região, Neil Emídio Júnior, critica a proposta patronal. Diz que ela é 2,88% abaixo da inflação do período.
Diante do impasse e da possibilidade de greve, a Fenaban emitiu nota afirmando que a soma do reajuste proposto mais o abono deve representar elevação acima da inflação do período. Também demonstra confiança na negociação.
Ainda em relação às chamadas cláusulas econômicas, aos bancos oferecem 80% do salário fixo de cada bancário a título de Participação nos Lucros e Resultados – PLR.
Os profissionais reivindicam participação de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880,00); além de 14º salário.
Além dos reajustes, o movimento pleiteia o fim do que considera metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
OS CLIENTES – A orientação para os clientes bancários é que fiquem atentos, antecipando compromissos possíveis, dentre eles, retirada de talões de cheques ou quem tem negociações em curso, tais como financiamentos.
Para a movimentação financeira a expectativa é de que não haja grandes problemas. Isso porque a promessa do Sindicato é de que os setores de autoatendimento funcionarão normalmente. O sindicalista complementa que desde ontem há cartazes nas agências avisando sobre a eminente paralisação.
A estratégia da greve será debatida na próxima segunda-feira. O ponto central é se a paralisação ocorrerá imediatamente em todas as 32 cidades da base territorial. Em anos anteriores ela começou por Paranavaí e foi avançando para as maiores cidades regionais.
A região tem cerca de 500 bancários, metade do que houve em outros tempos. Destes, cerca de 200 profissionais estão em Paranavaí, divididos em sete agências e três postos de atendimento. Na região são 60 agências bancárias.
Cooperativas de crédito não são consideradas bancos e vão atender cooperados normalmente, das 10 às 15 horas, conforme horário de funcionamento das instituições financeiras, estipulado pelo Banco Central.
A greve dos bancários se tornou “rotina” no calendário anual das cidades, repetindo-se todos os anos na data-base da categoria (setembro). No ano passado, por exemplo, foram mais de três semanas de paralisação.