Barcelona paga mais impostos por transação, mas nega fraude fiscal
SÃO PAULO (Folhapress) – O Barcelona confirmou ontem que fez um novo pagamento de 13,5 milhões de euros (R$ 43,4 milhões) em impostos ao Fisco espanhol pela contratação do atacante brasileiro Neymar, mas negou que havia cometido fraude fiscal na transação.
Segundo comunicado do clube espanhol, a retificação na declaração fiscal da transferência se deve à "existência de uma possível divergência de interpretação sobre o alcance das obrigações fiscais da contratação" e visa "defender o bom nome e a reputação" da agremiação.
Na semana passada, o juiz da Audiência Nacional Pablo Ruz acusou o Barcelona, como pessoa jurídica, por fraude fiscal na contratação do ex-atacante do Santos.
A promotoria considera que o clube deixou de declarar 38 milhões de euros (R$ 122,8 milhões) que foram repassados a empresas ligadas a Neymar.
O valor é tratado pela Justiça como salário e, portanto, deveria ser tributado. O Barcelona alega que essa quantia está relacionada a comissões e acordos comerciais com o atleta.
Ao contrário do clube, o jogador não foi indiciado, pois no momento da contratação tinha a condição de "não residente". Desta forma, a obrigação de pagar os impostos cabia exclusivamente ao pagador, o time catalão.
A informação do pagamento foi antecipada no domingo pelo jornal "La Vanguardia". Segundo a publicação, o Barcelona decidiu retificar os impostos para amortizar até 62% do valor da multa caso seja condenado pela Justiça.
Segundo comunicado do clube espanhol, a retificação na declaração fiscal da transferência se deve à "existência de uma possível divergência de interpretação sobre o alcance das obrigações fiscais da contratação" e visa "defender o bom nome e a reputação" da agremiação.
Na semana passada, o juiz da Audiência Nacional Pablo Ruz acusou o Barcelona, como pessoa jurídica, por fraude fiscal na contratação do ex-atacante do Santos.
A promotoria considera que o clube deixou de declarar 38 milhões de euros (R$ 122,8 milhões) que foram repassados a empresas ligadas a Neymar.
O valor é tratado pela Justiça como salário e, portanto, deveria ser tributado. O Barcelona alega que essa quantia está relacionada a comissões e acordos comerciais com o atleta.
Ao contrário do clube, o jogador não foi indiciado, pois no momento da contratação tinha a condição de "não residente". Desta forma, a obrigação de pagar os impostos cabia exclusivamente ao pagador, o time catalão.
A informação do pagamento foi antecipada no domingo pelo jornal "La Vanguardia". Segundo a publicação, o Barcelona decidiu retificar os impostos para amortizar até 62% do valor da multa caso seja condenado pela Justiça.