Bate-boca de cartolas esquenta clima para 1º jogo da final mineira
BELO HORIZONTE – Atlético-MG e Cruzeiro começam a decidir às 22h de hoje, em Belo Horizonte, a Copa do Brasil, que se tornou a decisão mais importante da história do clássico mineiro, sempre cercado de muita rivalidade.
E novos ingredientes para apimentar ainda mais essa disputa de "tensão e preocupação", como considera a Polícia Militar, foram colocados pelas diretorias dos clubes.
Por causa dos ingressos, os dirigentes bateram boca, e o Cruzeiro desistiu da parte destinada à sua torcida no estádio Independência, palco da primeira partida, cujo mando é do Atlético.
O Cruzeiro disse que o Atlético "manobrou" para evitar que seus torcedores pudessem assistir à partida e, antes de anunciar que abria mão dos ingressos, enviou ofício à CBF afirmando que o rival infringiu o Estatuto do Torcedor e as regras da entidade.
"Estou cagando para a decisão do Cruzeiro", disse o presidente atleticano, Alexandre Kalil.
O Cruzeiro queria 2.331 ingressos, 10% da capacidade do Independência. Foi disponibilizado pelo Atlético um espaço para os cruzeirenses com 2.219 lugares. Mas a PM, por questão de segurança, liberou apenas 1.871.
A PM, que vai lançar mão de recursos de segurança usados na Copa do Mundo, tal o grau de risco do clássico, afirmou que esse clima não ajuda a apaziguar o ambiente já naturalmente tenso.
"Eu não acredito que isso vai intensificar os ânimos, mas não vai também apaziguar. Vai manter o mesmo nível de preocupação e de tensão que existe entre as torcidas", disse à Folha de S.Paulo o coronel Ricardo Machado.
Já em campo, ontem, o clima era de descontração nos treinos das duas equipes.
As torcidas Galoucura, do Atlético, e Máfia Azul e Pavilhão Independente, do Cruzeiro, estão impedidas de irem aos estádios de forma organizada. Individualmente, contudo, seus integrantes estão liberados e sempre se reúnem e saem juntos.
No último clássico, em setembro, pelo Brasileiro, quatro atleticanos foram baleados em um ponto distante do estádio. No Mineirão, atleticanos e cruzeirenses jogaram bombas uns nos outros.
E novos ingredientes para apimentar ainda mais essa disputa de "tensão e preocupação", como considera a Polícia Militar, foram colocados pelas diretorias dos clubes.
Por causa dos ingressos, os dirigentes bateram boca, e o Cruzeiro desistiu da parte destinada à sua torcida no estádio Independência, palco da primeira partida, cujo mando é do Atlético.
O Cruzeiro disse que o Atlético "manobrou" para evitar que seus torcedores pudessem assistir à partida e, antes de anunciar que abria mão dos ingressos, enviou ofício à CBF afirmando que o rival infringiu o Estatuto do Torcedor e as regras da entidade.
"Estou cagando para a decisão do Cruzeiro", disse o presidente atleticano, Alexandre Kalil.
O Cruzeiro queria 2.331 ingressos, 10% da capacidade do Independência. Foi disponibilizado pelo Atlético um espaço para os cruzeirenses com 2.219 lugares. Mas a PM, por questão de segurança, liberou apenas 1.871.
A PM, que vai lançar mão de recursos de segurança usados na Copa do Mundo, tal o grau de risco do clássico, afirmou que esse clima não ajuda a apaziguar o ambiente já naturalmente tenso.
"Eu não acredito que isso vai intensificar os ânimos, mas não vai também apaziguar. Vai manter o mesmo nível de preocupação e de tensão que existe entre as torcidas", disse à Folha de S.Paulo o coronel Ricardo Machado.
Já em campo, ontem, o clima era de descontração nos treinos das duas equipes.
As torcidas Galoucura, do Atlético, e Máfia Azul e Pavilhão Independente, do Cruzeiro, estão impedidas de irem aos estádios de forma organizada. Individualmente, contudo, seus integrantes estão liberados e sempre se reúnem e saem juntos.
No último clássico, em setembro, pelo Brasileiro, quatro atleticanos foram baleados em um ponto distante do estádio. No Mineirão, atleticanos e cruzeirenses jogaram bombas uns nos outros.