Beber da Fonte
O mandamento “novo” não consiste simplesmente numa exigência nova e superior; mas está ligado à novidade de Jesus Cristo, a crescente imersão n’Ele. A nova lei é a graça do Espírito Santo, não uma norma nova, mas a interioridade nova dada pelo próprio Espírito de Deus. O que conta é a inserção do nosso Eu no d’Ele: “Já não sou eu que vivo, mas e Cristo que vive em mim”. (Gl 2,20) O amor de Deus foi tão grande, que nos enviou o seu Filho único. Ele é o rosto humano de Deus: fez-nos sentir de perto o quanto Deus nos quer bem.
Fazemos parte do Corpo de Cristo, fomos inseridos N’Ele: “Quem crê em mim… Eu e o Pai viremos e faremos nele nossa morada”. Por sermos amigos, somos gente de sua casa, íntimos.
O mandamento de Jesus é chamado “novo” porque é promulgado no começo de um novo tempo: ao início da Aliança Nova que o sangue de Cristo inaugura solenemente.
A novidade se acha também em sua formulação. Amar o próximo já era coisa antiga: O Antigo Testamento (Lv 19,18) o preceituava. Os judeus eram conhecidos como os “adoradores do único Deus”. Daí para frente, os cristãos serão caracterizados pelo amor a Deus, que passe através do próximo, amor visível e palpável.
O homem era à medida de suas forças, o empenho exigia de “todo o coração, toda a alma e toda mente”. Portanto, o amor a Deus defrontava-se com as limitações humanas. Também o amor ao próximo estava circunscrito às mesmas fronteiras: “Como a ti mesmo”. A medida agora se dilata é a largueza do próprio Jesus – “COMO EU VOS AMEI”. É o dom total de si e na extensão de todos os homens. O modelo do amor deixa de ser o homem simplesmente, passa a ser o Filho de Deus feito homem.
A escolha de Cristo não é privilegiar ninguém, mas para conferir missão: ir e produzir frutos. O seguimento de Cristo significa fazer seguidores, outros. Nessa missão se mostrará o grau ou a medida do amor através da prova do oferecimento da vida. O dar a vida não consiste simplesmente em morrer. Não é um ato, é atitude: doar a vida. A prova do amor de Cristo não foi exclusivamente sua morte na cruz. Toda a sua vida foi dedicada aos homens desde o primeiro instante. Nunca viveu para si mesmo, mas sempre para os outros. A sua morte na cruz foi a consumação, o sumo, o ponto mais alto de uma vida partilhada de entrega. Seu amor traduziu-se em ações, foi eminentemente prático. Fez-se Serviço. Repartiu seu poder curando, perdoando. O que possuía colocou à disposição: seu tempo, sua atenção, seu carinho, seus cuidados. Distribuiu o seu saber ensinando sua doutrina.
Doar a vida é oferecer nosso tempo, nossas habilidades, nossa atenção, nosso carinho. Até mesmo nas coisas que damos aos outros, nos doamos se o fazemos de bom coração. No objeto vai um pouco de nós.
O amor mandado por Cristo não é puro romantismo, um sentimento vago: amar “como ele amou”. Isto quer dizer perdoar não apenas sete vezes, mas sempre; solidarizar-se com os mais necessitados, amar não só com palavras, mas com ações. Perseverar até o fim no amor, enfim, o amor efetivo e não só afetivo.
Jesus nos diz: “Eu já não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai”. Jesus não quer um grupo de empregados do qual ele seja o patrão. Ele quer uma comunidade de iguais e amigos que tem acesso ao seu projeto à sua vida, para ser capaz de dar a vida como ele. Ele dá a vida por seus amigos. O que farão seus amigos em troca? Tudo isso nos foi ensinado para que a alegria de Cristo esteja em nós e ela seja completa.
Fazemos parte do Corpo de Cristo, fomos inseridos N’Ele: “Quem crê em mim… Eu e o Pai viremos e faremos nele nossa morada”. Por sermos amigos, somos gente de sua casa, íntimos.
O mandamento de Jesus é chamado “novo” porque é promulgado no começo de um novo tempo: ao início da Aliança Nova que o sangue de Cristo inaugura solenemente.
A novidade se acha também em sua formulação. Amar o próximo já era coisa antiga: O Antigo Testamento (Lv 19,18) o preceituava. Os judeus eram conhecidos como os “adoradores do único Deus”. Daí para frente, os cristãos serão caracterizados pelo amor a Deus, que passe através do próximo, amor visível e palpável.
O homem era à medida de suas forças, o empenho exigia de “todo o coração, toda a alma e toda mente”. Portanto, o amor a Deus defrontava-se com as limitações humanas. Também o amor ao próximo estava circunscrito às mesmas fronteiras: “Como a ti mesmo”. A medida agora se dilata é a largueza do próprio Jesus – “COMO EU VOS AMEI”. É o dom total de si e na extensão de todos os homens. O modelo do amor deixa de ser o homem simplesmente, passa a ser o Filho de Deus feito homem.
A escolha de Cristo não é privilegiar ninguém, mas para conferir missão: ir e produzir frutos. O seguimento de Cristo significa fazer seguidores, outros. Nessa missão se mostrará o grau ou a medida do amor através da prova do oferecimento da vida. O dar a vida não consiste simplesmente em morrer. Não é um ato, é atitude: doar a vida. A prova do amor de Cristo não foi exclusivamente sua morte na cruz. Toda a sua vida foi dedicada aos homens desde o primeiro instante. Nunca viveu para si mesmo, mas sempre para os outros. A sua morte na cruz foi a consumação, o sumo, o ponto mais alto de uma vida partilhada de entrega. Seu amor traduziu-se em ações, foi eminentemente prático. Fez-se Serviço. Repartiu seu poder curando, perdoando. O que possuía colocou à disposição: seu tempo, sua atenção, seu carinho, seus cuidados. Distribuiu o seu saber ensinando sua doutrina.
Doar a vida é oferecer nosso tempo, nossas habilidades, nossa atenção, nosso carinho. Até mesmo nas coisas que damos aos outros, nos doamos se o fazemos de bom coração. No objeto vai um pouco de nós.
O amor mandado por Cristo não é puro romantismo, um sentimento vago: amar “como ele amou”. Isto quer dizer perdoar não apenas sete vezes, mas sempre; solidarizar-se com os mais necessitados, amar não só com palavras, mas com ações. Perseverar até o fim no amor, enfim, o amor efetivo e não só afetivo.
Jesus nos diz: “Eu já não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai”. Jesus não quer um grupo de empregados do qual ele seja o patrão. Ele quer uma comunidade de iguais e amigos que tem acesso ao seu projeto à sua vida, para ser capaz de dar a vida como ele. Ele dá a vida por seus amigos. O que farão seus amigos em troca? Tudo isso nos foi ensinado para que a alegria de Cristo esteja em nós e ela seja completa.
Frei Filomeno dos Santos O. Carm.