Brasil colherá este ano 47,54 milhões de sacas de café
BRASÍLIA – O Brasil colherá este ano 47,54 milhões de sacas de café. De acordo com dados divulgados ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), houve queda com relação à projeção de 48,59 milhões de sacas informada pela entidade em maio, mas o volume continua sendo o maior já registrado para um período de baixa bienalidade (alternância anual entre grandes e pequenas produções).
Os dados foram apresentados durante a Semana Internacional do Café, que ocorre ao longo desta semana em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, maior estado produtor do grão do país.
O total de sacas previstas pela Conab para esta safra é 6,46% inferior aos 50,83 milhões produzidos na colheita anterior. Segundo a companhia, além de o período atual ser de baixa bienalidade, as chuvas irregulares e altas temperaturas na maioria dos estados produtores contribuíram para isso. As geadas no Paraná são consideradas outro fator de influência. O diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto, ressaltou que tem havido uma redução entre os volumes produzidos na alta e baixa bienalidade, o que é positivo. De acordo com ele, o fato deve-se à crescente mecanização, às inovações tecnológicas e à gestão adequada.
Com relação à área plantada, a cultura do café totaliza 2,312 milhões de hectares no país, 0,74% inferior à da última safra. A maior área, 1,236 milhão de hectares, está concentrada em Minas Gerais. A área do estado representa 53,49% da terra cultivada com café no país.
CRISE NO SETOR – Maior produtor mundial de café, o Brasil sedia a até sexta-feira a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte. 200 delegados da Organização Internacional do Café (OIC) representando 77 países discutirão os rumos da cafeicultura.
Na avaliação de Robério Silva, diretor executivo da OIC, organização intergovernamental que reúne os principais países produtores e importadores de café, o temor do mercado sobre o risco representado por safras volumosas não procede. “São expectativas de que você possa ter safras maiores no futuro e que não tenha consumo. Mas o café passou ao largo dessa crise [econômica global]. As pessoas continuam consumindo”, ressalta.
Quanto às dificuldades dos produtores brasileiros, que se queixam do custo de produção superior ao preço mínimo, atualmente em R$ 307, o diretor executivo diz que é preciso aguardar os resultados dos leilões do governo. Uma portaria publicada na última sexta-feira (6) no Diário Oficial da União estabeleceu os parâmetros para venda de 3 milhões de sacas a R$ 343 cada.
Os dados foram apresentados durante a Semana Internacional do Café, que ocorre ao longo desta semana em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, maior estado produtor do grão do país.
O total de sacas previstas pela Conab para esta safra é 6,46% inferior aos 50,83 milhões produzidos na colheita anterior. Segundo a companhia, além de o período atual ser de baixa bienalidade, as chuvas irregulares e altas temperaturas na maioria dos estados produtores contribuíram para isso. As geadas no Paraná são consideradas outro fator de influência. O diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto, ressaltou que tem havido uma redução entre os volumes produzidos na alta e baixa bienalidade, o que é positivo. De acordo com ele, o fato deve-se à crescente mecanização, às inovações tecnológicas e à gestão adequada.
Com relação à área plantada, a cultura do café totaliza 2,312 milhões de hectares no país, 0,74% inferior à da última safra. A maior área, 1,236 milhão de hectares, está concentrada em Minas Gerais. A área do estado representa 53,49% da terra cultivada com café no país.
CRISE NO SETOR – Maior produtor mundial de café, o Brasil sedia a até sexta-feira a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte. 200 delegados da Organização Internacional do Café (OIC) representando 77 países discutirão os rumos da cafeicultura.
Na avaliação de Robério Silva, diretor executivo da OIC, organização intergovernamental que reúne os principais países produtores e importadores de café, o temor do mercado sobre o risco representado por safras volumosas não procede. “São expectativas de que você possa ter safras maiores no futuro e que não tenha consumo. Mas o café passou ao largo dessa crise [econômica global]. As pessoas continuam consumindo”, ressalta.
Quanto às dificuldades dos produtores brasileiros, que se queixam do custo de produção superior ao preço mínimo, atualmente em R$ 307, o diretor executivo diz que é preciso aguardar os resultados dos leilões do governo. Uma portaria publicada na última sexta-feira (6) no Diário Oficial da União estabeleceu os parâmetros para venda de 3 milhões de sacas a R$ 343 cada.