Brasil começa bem, acaba mal e sustenta escritas
GENEBRA, SUÍÇA – Estão mantidas as escritas. As que incomodam e a que conforta. Luiz Felipe Scolari ainda não venceu um jogo desde que voltou a treinar a seleção brasileira – soma uma derrota e um empate.
A seleção amplia para seis partidas, quase quatro anos, sem vencer um campeão mundial. O último derrotado foi a Inglaterra, por Dunga, em novembro de 2009.
A ser celebrado, o fato de o Brasil nunca ter perdido da Itália desde a tragédia do Sarriá, na Copa-82. O de ontem foi o sexto jogo desde então.
Esta marca esteve mais perto de cair ontem. Numa ótima partida, com muitas alternativas e belos gols, o Brasil de Felipão anotou dois tentos no primeiro tempo, sofreu dois no segundo e não conseguiu derrotar os atuais vice-campeões da Europa.
O jogo começou elétrico, em ritmo vertiginoso. Em menos de seis minutos, Júlio César já havia feito grandes defesas em chutes de Giaccherini e Balotelli, e Neymar já tinha sido detido por Buffon.
A Itália, um time mais arrumado, mais entrosado, esperava com paciência. E era mais perigosa quando atacava – sobretudo pelo lado direito da defesa do Brasil.
A seleção sempre propôs mais jogo, teve mais posse, tentava fazer a bola rodar pelos lados do campo. Mas errava no ataque. Quando acertou, abriu o placar.
Uma jogada que começou com um lindo passe de Neymar para Hulk terminou com Fred aproveitando um cruzamento de Filipe Luis.
Assim que a Itália tentou reagir, foi castigada. Um golaço, que teve Neymar como autor intelectual e Oscar como executor. Tudo que deu certo para o Brasil no primeiro tempo deu errado no segundo. Antes dos 11 min, os italianos construíram o empate, com De Rossi de cabeça, e Balotelli com um belo chute de longe, no ângulo.
Sem a vantagem no placar, a seleção deixou de propor jogo. Com a exceção de algumas arrancadas de Neymar, infrutíferas, o Brasil se apagou. As entradas Kaká e Diego Costa pouco adiantaram.
BRASIL
Júlio César; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Filipe Luís (Marcelo); Fernando, Hernanes (Luiz Gustavo) e Oscar (Kaká); Hulk (Jean), Neymar e Fred (Diego Costa). Técnico: Luiz Felipe Scolari
ITÁLIA
Buffon; Maggio, Barzagli, Bonucci e De Sciglio (Antonelli; De Rossi (Diamanti), Pirlo (Cerci), Montolivo e Giaccherini (Poli); Balotelli (Gilardino) e Osvaldo (El Shaarawy). Técnico: Cesare Prandelli
Estádio: Estade de Geneve, em Genebra
A seleção amplia para seis partidas, quase quatro anos, sem vencer um campeão mundial. O último derrotado foi a Inglaterra, por Dunga, em novembro de 2009.
A ser celebrado, o fato de o Brasil nunca ter perdido da Itália desde a tragédia do Sarriá, na Copa-82. O de ontem foi o sexto jogo desde então.
Esta marca esteve mais perto de cair ontem. Numa ótima partida, com muitas alternativas e belos gols, o Brasil de Felipão anotou dois tentos no primeiro tempo, sofreu dois no segundo e não conseguiu derrotar os atuais vice-campeões da Europa.
O jogo começou elétrico, em ritmo vertiginoso. Em menos de seis minutos, Júlio César já havia feito grandes defesas em chutes de Giaccherini e Balotelli, e Neymar já tinha sido detido por Buffon.
A Itália, um time mais arrumado, mais entrosado, esperava com paciência. E era mais perigosa quando atacava – sobretudo pelo lado direito da defesa do Brasil.
A seleção sempre propôs mais jogo, teve mais posse, tentava fazer a bola rodar pelos lados do campo. Mas errava no ataque. Quando acertou, abriu o placar.
Uma jogada que começou com um lindo passe de Neymar para Hulk terminou com Fred aproveitando um cruzamento de Filipe Luis.
Assim que a Itália tentou reagir, foi castigada. Um golaço, que teve Neymar como autor intelectual e Oscar como executor. Tudo que deu certo para o Brasil no primeiro tempo deu errado no segundo. Antes dos 11 min, os italianos construíram o empate, com De Rossi de cabeça, e Balotelli com um belo chute de longe, no ângulo.
Sem a vantagem no placar, a seleção deixou de propor jogo. Com a exceção de algumas arrancadas de Neymar, infrutíferas, o Brasil se apagou. As entradas Kaká e Diego Costa pouco adiantaram.
BRASIL
Júlio César; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Filipe Luís (Marcelo); Fernando, Hernanes (Luiz Gustavo) e Oscar (Kaká); Hulk (Jean), Neymar e Fred (Diego Costa). Técnico: Luiz Felipe Scolari
ITÁLIA
Buffon; Maggio, Barzagli, Bonucci e De Sciglio (Antonelli; De Rossi (Diamanti), Pirlo (Cerci), Montolivo e Giaccherini (Poli); Balotelli (Gilardino) e Osvaldo (El Shaarawy). Técnico: Cesare Prandelli
Estádio: Estade de Geneve, em Genebra