“Cada um sabe o que faz”, diz dirigente rival sobre Emerson
O nome do Grêmio está gravado em letras douradas na bomba de chimarrão que o gaúcho Helmut Lawisch, presidente do Luverdense, usa todas as manhãs. Ele, porém, se define como um "ex-gremista". "Hoje estou no meio do futebol e não tenho mais essa paixão de torcedor. Sou Luverdense". Hoje, o clube mato-grossense receberá o Corinthians, às 21h50, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Torcedores gremistas que vivem na cidade já sonham com uma possível decisão com o Grêmio na próxima fase do torneio. Mas ele nem admite que se toque no assunto. "Eu nem penso nisso. Eu tenho que ter humildade para dizer que primeiro queremos fazer um bom jogo aqui com o Corinthians, para tentar chegar vivo a São Paulo. E só". Fundado em 24 de janeiro de 2004, o Luverdense já recebeu no Passo das Emas times grandes como o Coritiba e o Paysandu. Quando foi anunciado que o jogo das oitavas seria contra o Corinthians, cogitou-se a realização do jogo em Cuiabá ou mesmo em Brasília. Lawisch não arredou o pé. "Fiz isso em respeito aos nossos torcedores. Eu não seria idiota de tirar o jogo daqui e, quando precisar do apoio da torcida, encontrar as portas fechadas". Questionado sobre a polêmica foto em que o jogador corintiano Emerson aparece dando um beijo em um amigo, o presidente disse: "Não tenho nada a falar. Cada um sabe o que faz".