“Cada vez mais complicada”, diz diretor da Vigilância em Saúde sobre situação da dengue
“A situação está ficando cada vez mais complicada”. Essa foi a afirmação do diretor da Vigilância em Saúde de Paranavaí, Randal Fadel Filho, em relação à dengue. Na avaliação dele, ainda falta apoio da população.
Diariamente, as equipes que fazem visitas domiciliares e a empresas encontram focos do mosquito Aedes aegypti. Sem eliminá-los não será possível combater o avanço das doenças transmitidas pelo inseto: dengue, zika e chikungunya.
Outro problema destacado pelo diretor da Vigilância em Saúde é o descarte de lixo em terrenos baldios e fundos de vales. O comportamento é comum tanto entre os moradores quanto entre os empresários.
De janeiro até à tarde de ontem tinham sido feitos 634 registros de pacientes com sintomas de dengue. 89 estavam com a doença e 448 tiveram resultados dos exames laboratoriais negativos. O restante continua em fase de análise.
Em relação à zika, Fadel Filho calculou que existem aproximadamente 60 notificações, ou seja, pessoas que procuraram atendimento médico por terem sintomas da doença. Quatro casos foram confirmados e 15 foram negativados. O restante está sob análise laboratorial.
Diante da situação preocupante, um ofício foi encaminhado à Secretaria de Estado da Saúde, solicitando a liberação de um veículo para a pulverização do veneno que mata o mosquito – o chamado carro fumacê.
Fadel Filho explicou que o automóvel só é enviado para municípios que enfrentam epidemia de dengue, o que não é o caso de Paranavaí. No entanto, a solicitação tem caráter preventivo. “Esperamos obter uma resposta ainda nesta semana”, disse o diretor da Vigilância em Saúde.