Caixa-preta não registrou áudio do voo em que Campos estava, diz Aeronáutica
BRASÍLIA – O gravador de voz do jato Cessna 560XL em que viajava a comitiva do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e que caiu quarta-feira em Santos (SP), não registrou as conversas ou sons ambientes durante o último voo da aeronave.
Segundo a assessoria da Aeronáutica, as duas horas de áudio gravadas e já analisadas por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não correspondem ao voo em que Campos e mais seis pessoas morreram.
A Aeronáutica explicou que, como o gravador de voz, o chamado cockpit voice recorder, não registra a data em que as conversas ocorreram, ainda não é possível afirmar em que voo os dados já obtidos foram gravados.
“As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, informa nota da Aeronáutica.
“É importante ressaltar que os dados obtidos no gravador de voz representam apenas um dos elementos levados em consideração durante o processo de investigação, não sendo imprescindíveis para a identificação dos possíveis fatores contribuintes”.
Proveniente do Rio de Janeiro, o avião da comitiva do ex-governador de Pernambuco caiu por volta das 10h de quarta-feira (13) em uma área residencial da cidade de Santos.
Quando se preparava para o pouso, a aeronave arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o avião. Os dois tripulantes e os cinco passageiros morreram.
Onze pessoas que moravam ou estavam próximos ao local do acidente sofreram ferimentos e tiveram que ser atendidas em unidades hospitalares. O único ferido que ficou internado, uma criança de 1 ano e meio, deixou a Santa Casa de Misericórdia de Santos nesta manhã.
MAIS FRAGMENTOS – Fragmentos de restos mortais foram encontrados na manhã de ontem no local do acidente com o jatinho que matou o candidato a Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos.
Segundo informou o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, além de fragmentos dos corpos das vítimas, foram ainda localizadas pequenas peças da aeronave.
CORPOS PULVERIZADOS – O dentista que há 25 anos atendia o ex-governador Eduardo Campos e sua família voltou de São Paulo sem conseguir ajudar na identificação dos corpos das sete vítimas do acidente aéreo da última quarta-feira.
Fernando Cavalcanti passou apenas um dia em Santos (SP) porque não era possível identificar os corpos pelas arcadas dentárias. Segundo o dentista, os corpos estavam pulverizados.
"Foi impossível identificar porque não tem arcada. Só o exame de DNA vai efetivamente fazer a comprovação de quem é quem pelo estrago em que estavam os restos mortais", afirmou o dentista antes de entrar na casa do ex-governador para cumprimentar a viúva, Renata Campos.
O estrago foi muito grande, disse Cavalcanti. "A explosão foi muito grande. Você não consegue determinar qual é Eduardo, qual é o piloto, qual é o fotógrafo", afirmou. Segundo ele, restos dos corpos se espalharam por 15 casas.
Segundo a assessoria da Aeronáutica, as duas horas de áudio gravadas e já analisadas por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não correspondem ao voo em que Campos e mais seis pessoas morreram.
A Aeronáutica explicou que, como o gravador de voz, o chamado cockpit voice recorder, não registra a data em que as conversas ocorreram, ainda não é possível afirmar em que voo os dados já obtidos foram gravados.
“As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, informa nota da Aeronáutica.
“É importante ressaltar que os dados obtidos no gravador de voz representam apenas um dos elementos levados em consideração durante o processo de investigação, não sendo imprescindíveis para a identificação dos possíveis fatores contribuintes”.
Proveniente do Rio de Janeiro, o avião da comitiva do ex-governador de Pernambuco caiu por volta das 10h de quarta-feira (13) em uma área residencial da cidade de Santos.
Quando se preparava para o pouso, a aeronave arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o avião. Os dois tripulantes e os cinco passageiros morreram.
Onze pessoas que moravam ou estavam próximos ao local do acidente sofreram ferimentos e tiveram que ser atendidas em unidades hospitalares. O único ferido que ficou internado, uma criança de 1 ano e meio, deixou a Santa Casa de Misericórdia de Santos nesta manhã.
MAIS FRAGMENTOS – Fragmentos de restos mortais foram encontrados na manhã de ontem no local do acidente com o jatinho que matou o candidato a Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos.
Segundo informou o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, além de fragmentos dos corpos das vítimas, foram ainda localizadas pequenas peças da aeronave.
CORPOS PULVERIZADOS – O dentista que há 25 anos atendia o ex-governador Eduardo Campos e sua família voltou de São Paulo sem conseguir ajudar na identificação dos corpos das sete vítimas do acidente aéreo da última quarta-feira.
Fernando Cavalcanti passou apenas um dia em Santos (SP) porque não era possível identificar os corpos pelas arcadas dentárias. Segundo o dentista, os corpos estavam pulverizados.
"Foi impossível identificar porque não tem arcada. Só o exame de DNA vai efetivamente fazer a comprovação de quem é quem pelo estrago em que estavam os restos mortais", afirmou o dentista antes de entrar na casa do ex-governador para cumprimentar a viúva, Renata Campos.
O estrago foi muito grande, disse Cavalcanti. "A explosão foi muito grande. Você não consegue determinar qual é Eduardo, qual é o piloto, qual é o fotógrafo", afirmou. Segundo ele, restos dos corpos se espalharam por 15 casas.