Câmara aprova pedido de informações sobre situação dos conjuntos habitacionais
A Câmara de Vereadores de Paranavaí aprovou na reunião de anteontem à noite pedido de informações ao Poder Executivo sobre a situação dos conjuntos habitacionais de Paranavaí construídos através do Programa Minha Casa, Minha Vida. Preocupação é com uso indevido dos imóveis que estariam sendo alugados ou vendidos.
O pedido, através de requerimento, é do vereador Lucas Barone (PMDB). Nas suas explicações, o parlamentar lembrou que há regras que precisam ser cumpridas. Analisa que as casas foram distribuídas com critérios técnicos, com base na necessidade das famílias.
No entendimento do vereador, é preciso identificar situações irregulares. Ele defende que os casos sejam revistos e que, mesmo mantendo a posse, o mutuário que eventualmente descumpre regras seja “convocado” a morar no imóvel. Finaliza lembrando o cumprimento do contrato feito pelos mutuários com a Prefeitura do município e os agentes financeiros do programa.
Os pedidos se referem aos conjuntos Flávio Ettore Giovine, Vila Operária 2, Francisco Luiz de Assis, Geraldo Felipe e Luiz Lorenzetti.
Com pauta enxuta, a Câmara se reuniu excepcionalmente na noite de quinta-feira. Tradicionalmente realizado na segunda-feira, o encontro foi adiado por conta dos recessos de Carnaval.
DEBATE SOBRE O RADAR – A reunião seguiu sem alterações diante de uma pauta sem polêmicas. Única exceção aconteceu nas explicações pessoais, quando o vereador Carlos Alberto João (Professor Carlos – PT) fez uma explanação sobre as suas primeiras ações na Casa de Leis.
Reservou um espaço para criticar manifestação do prefeito Carlos Henrique Rossato Gomes (Caíque), que em redes sociais defendeu a renovação do contrato com a empresa que presta serviços de radar móvel na cidade sob a justificativa de que as pessoas precisam cumprir a lei para maior segurança no trânsito e refletir sobre a mobilidade urbana.
Conforme divulgado pela assessoria de imprensa, a Prefeitura vai renovar o contrato do serviço do radar móvel, utilizando o equipamento nos locais de grande fluxo de veículos e com maior número de acidentes.
Sem entrar no mérito da importância do radar, o vereador considerou deselegante alguns termos utilizados pelo prefeito. Citou literalmente o final de um texto nas redes sociais, quando o prefeito parece não demonstrar preocupação com as eventuais críticas: “#que comece o mimimi”, escreveu.
No entendimento do professor Carlos, não se trata de “mimimi” debater sobre promessas de campanha. Na campanha eleitoral do ano passado a proposta foi acabar com o radar móvel e instalar aparelhos fixos, afirmou. O prefeito argumenta ainda que não estabeleceu prazo para acabar com o radar. Enfatizando que tem esse compromisso com a população.
Também o vereador Cláudio Sabino (PP) usou a tribuna para fazer menção ao uso de radar em Paranavaí. Além de se preocupar com o funcionamento do radar, fez elogios ao trabalho do Governo do estado na cidade.