Caminhoneiros mantêm bloqueio na BR-376, próximo a Paranavaí
Caminhoneiros de todo o país estão aderindo à paralisação que teve início na segunda-feira (21). O protesto é contra os frequentes aumentos sobre o valor de venda do óleo diesel. Segundo os motoristas, os bloqueios só terminarão quando o Governo Federal anunciar a redução dos preços.
Cássio Luiz Tomás é um dos motoristas parados na BR-376, próximo ao trevo de acesso a Paranavaí. Ele afirmou que os caminhoneiros estão empenhados em manter os bloqueios, já que toda a categoria tem sido prejudicada pelos altos preços do combustível. Apenas caminhões com cargas perecíveis seguem viagem.
Tomás informou que a manifestação conta com o apoio de entidades sindicais que representam os caminhoneiros e profissionais autônomos. Segundo ele, na região de Paranavaí também há pontos de bloqueio em Nova Esperança, Maringá, Mandaguari e Umuarama. Tamboara e o Distrito de Graciosa também seriam incluídos na lista de locais com paralisação.
SINEGÁS – Em nota, o Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo (Sinegás), manifestou apoio à paralisação dos caminhoneiros. A entidade sindical representa aproximadamente 2.300 revendedores do produto em 229 municípios do interior do Paraná.
O texto informa que existe risco de desabastecimento nos próximos dias, já que o bloqueio impede que os caminhoneiros sigam viagem, incluindo os que dirigem caminhões-tanque. “Assim, as distribuidoras não terão o produto para fazer o envase. Já os caminhões carregados com os botijões também não conseguem seguir viagem para fazer as entregas às revendas”.
Mesmo assim, disse a presidente do Sinegás, Sandra Ruiz, “estamos ao lado dos transportadores, porque os constantes reajustes dos combustíveis e os valores dos pedágios refletem diretamente no aumento do custo para as revendas”.