Campanha deve vacinar mais de 16.600 crianças contra a pólio na região
Paranavaí e as outras 27 cidades da região Noroeste devem vacinar 16.671 crianças contra a poliomielite. Esta é a meta da Secretaria de Estado da Saúde, através da 14ª Regional. Ontem houve reunião técnica com profissionais de saúde para tratar do período de vacinação e para o dia de mobilização – próximo sábado, 15 de agosto.
Nesta data todos os postos de saúde deverão estar funcionando, explica Samira Silva, coordenadora regional de imunização. Em todo o país serão 100 mil postos. Ela confirma ainda que as doses equivalentes à meta já chegaram e estão sendo distribuídas para as cidades.
Além da vacina contra a pólio, o período de 15 a 31 de agosto servirá também para o desenvolvimento da Campanha de Multivacinação para Atualização do Esquema Vacinal. Por isso, a orientação é que todos os pais levem as crianças de 06 meses a cinco anos incompletos.
É necessário apresentar o cartão de vacinação, através da qual os profissionais saberão se falta alguma dose a ser tomada pela criança. Quem extraviou a carteirinha deve procurar o posto de saúde onde iniciou o esquema vacinal e viabilizar uma cópia do documento.
As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança, informa o Ministério. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite não receberão as gotinhas na campanha.
A proteção contra o vírus é realizada com duas doses da vacina inativada poliomielite (VIP), injetável, aplicada aos dois e quatro meses de vida, e uma dose da vacina oral, aos seis meses.
META ESTADUAL – No Paraná, a meta é vacinar 95% das 659,9 mil crianças que fazem parte do público-alvo. Para isso, o Ministério da Saúde distribuiu 825 mil doses ao Estado. O trabalho se desenvolve em parceria com estados e municípios.
A meta nacional é imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos, também 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças. Em todo o país serão mais de 100 mil postos abertos neste sábado.
VACINA SEGURA – A vacina é extremamente segura. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%.
Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
Com a campanha de atualização, o Ministério da Saúde busca aumentar a cobertura vacinal, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas, além de reduzir as taxas de abandono. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.
POLIOMIELITE – O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países – Nigéria, Paquistão e Afeganistão – a poliomielite é endêmica. Os casos registrados na Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria, Etiópia foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.
(Com informações de www.agência.saude@saude.gov.br)
Nesta data todos os postos de saúde deverão estar funcionando, explica Samira Silva, coordenadora regional de imunização. Em todo o país serão 100 mil postos. Ela confirma ainda que as doses equivalentes à meta já chegaram e estão sendo distribuídas para as cidades.
Além da vacina contra a pólio, o período de 15 a 31 de agosto servirá também para o desenvolvimento da Campanha de Multivacinação para Atualização do Esquema Vacinal. Por isso, a orientação é que todos os pais levem as crianças de 06 meses a cinco anos incompletos.
É necessário apresentar o cartão de vacinação, através da qual os profissionais saberão se falta alguma dose a ser tomada pela criança. Quem extraviou a carteirinha deve procurar o posto de saúde onde iniciou o esquema vacinal e viabilizar uma cópia do documento.
As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança, informa o Ministério. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite não receberão as gotinhas na campanha.
A proteção contra o vírus é realizada com duas doses da vacina inativada poliomielite (VIP), injetável, aplicada aos dois e quatro meses de vida, e uma dose da vacina oral, aos seis meses.
META ESTADUAL – No Paraná, a meta é vacinar 95% das 659,9 mil crianças que fazem parte do público-alvo. Para isso, o Ministério da Saúde distribuiu 825 mil doses ao Estado. O trabalho se desenvolve em parceria com estados e municípios.
A meta nacional é imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos, também 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças. Em todo o país serão mais de 100 mil postos abertos neste sábado.
VACINA SEGURA – A vacina é extremamente segura. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%.
Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
Com a campanha de atualização, o Ministério da Saúde busca aumentar a cobertura vacinal, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas, além de reduzir as taxas de abandono. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.
POLIOMIELITE – O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países – Nigéria, Paquistão e Afeganistão – a poliomielite é endêmica. Os casos registrados na Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria, Etiópia foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.
(Com informações de www.agência.saude@saude.gov.br)