Campeão em 2012, Fluminense culpa dívidas por risco de queda
De campeão brasileiro a candidato mais provável ao rebaixamento para a segunda divisão em só 12 meses.
O mais rápido e vertiginoso declínio de um vencedor da Série A na história tem, segundo a diretoria do Fluminense, explicação financeira.
"Fomos o segundo melhor brasileiro na Libertadores, mas aí o dinheiro acabou. Nossas receitas foram penhoradas e não pudemos reforçar o time", disse o diretor-executivo de futebol do clube carioca, Rodrigo Caetano.
O Fluminense convive com penhoras desde o meio de 2012, quando dívidas fiscais na casa de R$ 31 milhões, contraídas entre 2007 e 2010, passaram a ser executadas.
O bloqueio impediu que parte das receitas de direitos de TV e da venda de jogadores chegasse aos cofres.
O montante ao qual o Fluminense não teve acesso ou optou por receber mais tarde ultrapassa R$ 36 milhões, ou 25% de todo o faturamento do clube no ano passado.
O caixa enxuto passou a ser sentido no meio desta temporada, quando os atritos entre Unimed, que banca os principais jogadores, e a diretoria aumentaram.
Para amenizar as perdas, o clube se desfez dos meias Thiago Neves e Wellington Nem. Mas pediu que Al-Hilal (ARA) e Shakhtar Donetsk (UCR) adiassem os pagamentos para que eles não acabassem sendo penhorados.
Sem dispor de peças de reposição e com a aposentadoria do meia Deco e as graves lesões sofridas pelo lateral esquerdo Carlinhos e pela estrela Fred, o Fluminense trocou a cara equipe campeã em 2012 por um time de garotos.
Quatro titulares da equipe que empatou por 2 a 2 com o Atlético-MG, no sábado, vieram das categorias de base.
"Como a gente não podia contratar, investimos na manutenção dos nossos jogadores", afirmou Caetano. Mesmo assim, o clube chegou a atrasar três meses de salários.
Para não ser o primeiro campeão brasileiro a jogar a Série B dois anos após o título – o Coritiba caiu em 1986, mas jogou 1987 na elite da Copa União -, o antepenúltimo colocado tem de bater o Bahia, domingo, fora, e torcer para que Coritiba e Vasco não vençam seus compromissos. Vitória de qualquer um deles decreta a queda do Flu.
Mas independente do que aconteça, o dirigente promete que 2014 será um ano mais calmo. A parceria com a Unimed foi estabilizada, o que possibilitou a contratação de Conca. Além disso, o clube chegou a um acordo de pagamento da dívida, o que deve acabar com as penhoras.
O mais rápido e vertiginoso declínio de um vencedor da Série A na história tem, segundo a diretoria do Fluminense, explicação financeira.
"Fomos o segundo melhor brasileiro na Libertadores, mas aí o dinheiro acabou. Nossas receitas foram penhoradas e não pudemos reforçar o time", disse o diretor-executivo de futebol do clube carioca, Rodrigo Caetano.
O Fluminense convive com penhoras desde o meio de 2012, quando dívidas fiscais na casa de R$ 31 milhões, contraídas entre 2007 e 2010, passaram a ser executadas.
O bloqueio impediu que parte das receitas de direitos de TV e da venda de jogadores chegasse aos cofres.
O montante ao qual o Fluminense não teve acesso ou optou por receber mais tarde ultrapassa R$ 36 milhões, ou 25% de todo o faturamento do clube no ano passado.
O caixa enxuto passou a ser sentido no meio desta temporada, quando os atritos entre Unimed, que banca os principais jogadores, e a diretoria aumentaram.
Para amenizar as perdas, o clube se desfez dos meias Thiago Neves e Wellington Nem. Mas pediu que Al-Hilal (ARA) e Shakhtar Donetsk (UCR) adiassem os pagamentos para que eles não acabassem sendo penhorados.
Sem dispor de peças de reposição e com a aposentadoria do meia Deco e as graves lesões sofridas pelo lateral esquerdo Carlinhos e pela estrela Fred, o Fluminense trocou a cara equipe campeã em 2012 por um time de garotos.
Quatro titulares da equipe que empatou por 2 a 2 com o Atlético-MG, no sábado, vieram das categorias de base.
"Como a gente não podia contratar, investimos na manutenção dos nossos jogadores", afirmou Caetano. Mesmo assim, o clube chegou a atrasar três meses de salários.
Para não ser o primeiro campeão brasileiro a jogar a Série B dois anos após o título – o Coritiba caiu em 1986, mas jogou 1987 na elite da Copa União -, o antepenúltimo colocado tem de bater o Bahia, domingo, fora, e torcer para que Coritiba e Vasco não vençam seus compromissos. Vitória de qualquer um deles decreta a queda do Flu.
Mas independente do que aconteça, o dirigente promete que 2014 será um ano mais calmo. A parceria com a Unimed foi estabilizada, o que possibilitou a contratação de Conca. Além disso, o clube chegou a um acordo de pagamento da dívida, o que deve acabar com as penhoras.