Casos de dengue trazem preocupação em Paranavaí, Londrina e Foz do Iguaçu
FOZ DO IGUAÇU – Um encontro inédito no país reuniu ontem, em Foz do Iguaçu, cerca de 50 promotores de justiça e 70 profissionais de saúde para discutir ações integradas para fortalecer o controle da dengue no Paraná.
Durante o encontro, a Secretaria Estadual da Saúde divulgou o primeiro boletim sobre a situação da dengue. O levantamento leva em conta os dados do novo período epidemiológico, que vai de agosto/2013 a julho/2014.
Até agora, já foram confirmados 77 casos de dengue e nenhuma morte. A preocupação é com as regiões de Londrina, Paranavaí e Foz do Iguaçu, que concentram a maior parte dos casos. O município de Santo Antônio do Caiuá é o primeiro a entrar em estado de alerta. A cidade tem apenas três casos, mas atingiu incidência média por conta de sua pequena população – 2,7 mil habitantes.
Além disso, o boletim informa que, mesmo com as baixas temperaturas, o Paraná continuou a confirmar casos da doença durante o inverno. Os dados demonstram a importância da população se manter alerta com a doença durante o ano todo.
O superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que o combate à dengue é responsabilidade de todos e as medidas de prevenção devem se tornar um hábito.
“As consequências de um pequeno descuido, como deixar lixo no quintal, são enormes. O mosquito da dengue se desenvolve de forma rápida e pode voar pelo menos 400 metros. Por isso, se uma casa tem um foco do mosquito, toda a vizinhança pode ser afetada”, enfatizou o superintendente.
RESPONSABILIZAR – O evento em Foz do Iguaçu serviu para alinhar as estratégias que serão desenvolvidas para responsabilizar municípios, comerciantes e moradores que não fizerem a sua parte no combate à dengue.
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, participou da abertura do evento e destacou que a parceria é essencial para que os promotores tenham subsídios para acompanhar e, se necessário, cobrar as ações de combate à dengue dos municípios.
Entre 2012 e 2013, 132 municípios tiveram epidemias de dengue no Paraná. Caputo Neto afirma que, a partir de agora, falta de estrutura não deverá ser problema para o enfrentamento da dengue e que o Estado está monitorando constantemente a aplicação dos recursos do VigiaSUS.
COMÉRCIO – Além dos municípios, os comerciantes também serão responsabilizados caso não tenham planos de controle da dengue para seus estabelecimentos. O foco principal da Vigilância Sanitária são os pontos estratégicos, como borracharias, ferros-velhos e depósitos de materiais recicláveis, que apresentam maior risco de abrigarem focos do mosquito da dengue.
Se o proprietário não cumprir o que foi estabelecido pela Vigilância Sanitária, ele será notificado por infração sanitária, com penalidades que vão desde advertência até multa. Se persistir a infração, a Vigilância pode encaminhar o caso para outras esferas, como o Ministério Público.
Durante o encontro, a Secretaria Estadual da Saúde divulgou o primeiro boletim sobre a situação da dengue. O levantamento leva em conta os dados do novo período epidemiológico, que vai de agosto/2013 a julho/2014.
Até agora, já foram confirmados 77 casos de dengue e nenhuma morte. A preocupação é com as regiões de Londrina, Paranavaí e Foz do Iguaçu, que concentram a maior parte dos casos. O município de Santo Antônio do Caiuá é o primeiro a entrar em estado de alerta. A cidade tem apenas três casos, mas atingiu incidência média por conta de sua pequena população – 2,7 mil habitantes.
Além disso, o boletim informa que, mesmo com as baixas temperaturas, o Paraná continuou a confirmar casos da doença durante o inverno. Os dados demonstram a importância da população se manter alerta com a doença durante o ano todo.
O superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que o combate à dengue é responsabilidade de todos e as medidas de prevenção devem se tornar um hábito.
“As consequências de um pequeno descuido, como deixar lixo no quintal, são enormes. O mosquito da dengue se desenvolve de forma rápida e pode voar pelo menos 400 metros. Por isso, se uma casa tem um foco do mosquito, toda a vizinhança pode ser afetada”, enfatizou o superintendente.
RESPONSABILIZAR – O evento em Foz do Iguaçu serviu para alinhar as estratégias que serão desenvolvidas para responsabilizar municípios, comerciantes e moradores que não fizerem a sua parte no combate à dengue.
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, participou da abertura do evento e destacou que a parceria é essencial para que os promotores tenham subsídios para acompanhar e, se necessário, cobrar as ações de combate à dengue dos municípios.
Entre 2012 e 2013, 132 municípios tiveram epidemias de dengue no Paraná. Caputo Neto afirma que, a partir de agora, falta de estrutura não deverá ser problema para o enfrentamento da dengue e que o Estado está monitorando constantemente a aplicação dos recursos do VigiaSUS.
COMÉRCIO – Além dos municípios, os comerciantes também serão responsabilizados caso não tenham planos de controle da dengue para seus estabelecimentos. O foco principal da Vigilância Sanitária são os pontos estratégicos, como borracharias, ferros-velhos e depósitos de materiais recicláveis, que apresentam maior risco de abrigarem focos do mosquito da dengue.
Se o proprietário não cumprir o que foi estabelecido pela Vigilância Sanitária, ele será notificado por infração sanitária, com penalidades que vão desde advertência até multa. Se persistir a infração, a Vigilância pode encaminhar o caso para outras esferas, como o Ministério Público.