CBF ignora chance de queda do Brasil contra Honduras
NEWCASTLE – Três jogos, três vitórias, nove gols, a melhor campanha, o ataque mais produtivo e nenhum rival de peso no caminho até a final olímpica.
Deu tudo tão certo para o Brasil até agora que a CBF ignora o risco de eliminação hoje, contra Honduras, pelas quartas de final dos Jogos.
Enquanto o técnico Mano Menezes e seus jogadores pregam um discurso cauteloso, de "respeito a todos os adversários", o comando da seleção transpira confiança.
Se ganhar hoje, o Brasil cumpre sua obrigação, avança à semifinal e enfrenta Grã-Bretanha ou Coreia do Sul.
Assegura ainda a permanência no Reino Unido até os últimos dias da Olimpíada.
Se perder, o futuro do futebol brasileiro será discutido na segunda quinzena de agosto, como disse o presidente da CBF, José Maria Marin, na última quarta-feira.
Antes, a seleção vai ter que lidar com um dilema logístico. O time tem amistoso marcado ante a Suécia no dia 15.
O planejamento da confederação é voar para Estocolmo no dia 12, um dia depois da final olímpica, ou dois dias após a disputa do bronze.
A CBF não respondeu se ficará treinando na Inglaterra ou se libera os jogadores por uma semana até o amistoso no caso de uma eliminação.
Questionado pela reportagem como a seleção procederia, o diretor de seleções, Andres Sanchez, foi tão seco quanto confiante. "Não vai perder". Ante a insistência, rebateu, entre palavrões: "Não me aborreça. Se perder no sábado, vocês ficarão sabendo".
Há outros indícios. O dirigente proibiu os jogadores de darem entrevistas exclusivas antes do dia 8 – um dia após a semifinal, em que a vitória também é dada como certa.
A campanha até aqui dá respaldo ao otimismo. O Brasil ganhou bem de Egito, Belarus e Nova Zelândia.
Mesmo quando poupou jogadores-chave como Oscar (e não pôde contar com Ganso), a equipe deu as respostas que o treinador esperava.
A defesa evoluiu a cada jogo, Neymar se fez notar sempre, com gols e assistências.
O revezamento entre os centroavantes Leandro Damião e Pato também funcionou – sempre o que foi titular anotou ao menos um gol.
De qualquer maneira, o discurso de Andres contrasta com o que dizem Mano e cada um de seus atletas.
"É um time perigoso, com boas variações táticas", disse o treinador, que enfrenta seu segundo mata-mata à frente da seleção brasileira.
Honduras tirou o Brasil da Copa América de 2001. E Luiz Felipe Scolari sobreviveu para ser campeão do mundo.
BRASIL
Neto; Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro, Rômulo, Oscar e Hulk; Neymar e Alexandre Pato (Leandro Damião). Técnico: Mano Menezes
HONDURAS
Mendoza; Crisanto, Figueroa, Velasquez e Leveron; Najar, Mejia, Martinez e Garrido; Lozano e Bengtson. Técnico: Luis Suarez
Estádio: St. James Park, em Newcastle
Horário: 13h (de Brasília)
Árbitro: Felix Brych (Alemanha)
Deu tudo tão certo para o Brasil até agora que a CBF ignora o risco de eliminação hoje, contra Honduras, pelas quartas de final dos Jogos.
Enquanto o técnico Mano Menezes e seus jogadores pregam um discurso cauteloso, de "respeito a todos os adversários", o comando da seleção transpira confiança.
Se ganhar hoje, o Brasil cumpre sua obrigação, avança à semifinal e enfrenta Grã-Bretanha ou Coreia do Sul.
Assegura ainda a permanência no Reino Unido até os últimos dias da Olimpíada.
Se perder, o futuro do futebol brasileiro será discutido na segunda quinzena de agosto, como disse o presidente da CBF, José Maria Marin, na última quarta-feira.
Antes, a seleção vai ter que lidar com um dilema logístico. O time tem amistoso marcado ante a Suécia no dia 15.
O planejamento da confederação é voar para Estocolmo no dia 12, um dia depois da final olímpica, ou dois dias após a disputa do bronze.
A CBF não respondeu se ficará treinando na Inglaterra ou se libera os jogadores por uma semana até o amistoso no caso de uma eliminação.
Questionado pela reportagem como a seleção procederia, o diretor de seleções, Andres Sanchez, foi tão seco quanto confiante. "Não vai perder". Ante a insistência, rebateu, entre palavrões: "Não me aborreça. Se perder no sábado, vocês ficarão sabendo".
Há outros indícios. O dirigente proibiu os jogadores de darem entrevistas exclusivas antes do dia 8 – um dia após a semifinal, em que a vitória também é dada como certa.
A campanha até aqui dá respaldo ao otimismo. O Brasil ganhou bem de Egito, Belarus e Nova Zelândia.
Mesmo quando poupou jogadores-chave como Oscar (e não pôde contar com Ganso), a equipe deu as respostas que o treinador esperava.
A defesa evoluiu a cada jogo, Neymar se fez notar sempre, com gols e assistências.
O revezamento entre os centroavantes Leandro Damião e Pato também funcionou – sempre o que foi titular anotou ao menos um gol.
De qualquer maneira, o discurso de Andres contrasta com o que dizem Mano e cada um de seus atletas.
"É um time perigoso, com boas variações táticas", disse o treinador, que enfrenta seu segundo mata-mata à frente da seleção brasileira.
Honduras tirou o Brasil da Copa América de 2001. E Luiz Felipe Scolari sobreviveu para ser campeão do mundo.
BRASIL
Neto; Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro, Rômulo, Oscar e Hulk; Neymar e Alexandre Pato (Leandro Damião). Técnico: Mano Menezes
HONDURAS
Mendoza; Crisanto, Figueroa, Velasquez e Leveron; Najar, Mejia, Martinez e Garrido; Lozano e Bengtson. Técnico: Luis Suarez
Estádio: St. James Park, em Newcastle
Horário: 13h (de Brasília)
Árbitro: Felix Brych (Alemanha)