Ceifaram um pedaço de minha vida, diz Vargas após cassação
BRASÍLIA – Cassado pelo plenário da Câmara dos Deputados, André Vargas (sem partido-PR) disse à reportagem, ontem, que "ceifaram um pedaço" de sua vida com a decisão.
Ele é acusado de envolvimento com um dos pivôs do escândalo de desvio de recursos da Petrobras.
O deputado federal, que está em São Paulo, afirmou que a cassação será "mais um parâmetro para os demais julgamentos que virão com a delação premiada".
Vargas afirma ainda que a situação é "muito dolorida" e que pretende arrumar um trabalho e cuidar de sua família. "Seguir em frente".
Com a cassação, ele não poderá disputar eleições até 2022, como determina a Lei da Ficha Limpa.
A perda do mandato foi aprovada, em votação aberta, por 359 votos –eram necessários 257 votos. Também foi registrado um voto contrário à perda do mandato e seis abstenções.
USA DESGRAÇA – Um dos petistas que optou por não participar da votação do processo de cassação de André Vargas (ex-PT-PR) na Câmara, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) atacou o relator do processo, deputado Julio Delgado (PSB-MG).
Segundo ele, Delgado tem utilizado a desgraça dos colegas para se promover politicamente. O pessebista também foi relator do processo que levou a perda do mandato do ex-ministro José Dirceu, pai do deputado, condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão.
"Ele tem se caracterizado como alguém que usa da desgraça dos outros para se promover. Eu prefiro fazer política diferente. É uma opção. Não cabe a mim criticar", afirmou o petista.
Zeca Dirceu estava na Câmara, mas não votou. Ele justificou que participava de uma reunião da bancada do partido no momento da votação.
Para ele, a bancada perdeu um "interlocutor importante".
Ele é acusado de envolvimento com um dos pivôs do escândalo de desvio de recursos da Petrobras.
O deputado federal, que está em São Paulo, afirmou que a cassação será "mais um parâmetro para os demais julgamentos que virão com a delação premiada".
Vargas afirma ainda que a situação é "muito dolorida" e que pretende arrumar um trabalho e cuidar de sua família. "Seguir em frente".
Com a cassação, ele não poderá disputar eleições até 2022, como determina a Lei da Ficha Limpa.
A perda do mandato foi aprovada, em votação aberta, por 359 votos –eram necessários 257 votos. Também foi registrado um voto contrário à perda do mandato e seis abstenções.
USA DESGRAÇA – Um dos petistas que optou por não participar da votação do processo de cassação de André Vargas (ex-PT-PR) na Câmara, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) atacou o relator do processo, deputado Julio Delgado (PSB-MG).
Segundo ele, Delgado tem utilizado a desgraça dos colegas para se promover politicamente. O pessebista também foi relator do processo que levou a perda do mandato do ex-ministro José Dirceu, pai do deputado, condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão.
"Ele tem se caracterizado como alguém que usa da desgraça dos outros para se promover. Eu prefiro fazer política diferente. É uma opção. Não cabe a mim criticar", afirmou o petista.
Zeca Dirceu estava na Câmara, mas não votou. Ele justificou que participava de uma reunião da bancada do partido no momento da votação.
Para ele, a bancada perdeu um "interlocutor importante".